Mineiro dá volta ao mundo e chega a praça em BH às 11h11 de 11/11/11
Três anos, três meses e três dias. Esse é o tempo exato que o administrador de empresas Danilo Perrotti Machado, de 30 anos, levou para dar volta ao mundo em uma bicicleta. Machado chegou à Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, às 11h11 de 11/11/11. A data não foi escolhida por acaso. Para dar a sequência numérica que ele acredita ser interessante, o ciclista, que deixou a capital mineira em 8/8/08, escolheu a dedo esta sexta-feira (11) para retornar. Ele viajou por cinco continentes e conheceu 59 países.
Na chegada à praça, Danilo fez um comentário geral sobre o que viu na viagem. “O mundo é igual em qualquer lugar. Todo mundo quer a mesma coisa, que é um mundo melhor”, resumiu.
Machado disse que durante o percurso contou esporadicamente com caronas, pegou ônibus e aviões nos trajetos perigosos, como os ataques de terroristas que acontecem no Paquistão. “Mas nos desertos, por exemplo, no México, eu sempre andava de bicicleta”.
Na mala, ou melhor, nos bagageiros acoplados à magrela, ele levou barraca de camping, esteira e utensílios para cozinhar quando ele não encontrava pousada para se hospedar. Máquina fotográfica, GPS, netbook, mapas, roupas de inverno, kit de primeiros socorros, bússola e um fogareiro também acompanharam o mineiro.
Para cumprir o planejamento, Machado pedalava oito horas por dia e, quando não havia hotel, ele montava a barraca de camping. “Banho não era prioridade e banheiro era o primeiro matinho que eu encontrava”, disse, em tom de brincadeira.
Machado contou que nos países árabes as pessoas têm o costume de comer com a mão direita, e que a esquerda é para higiene pessoal. “Para eles, a mão esquerda é a impura, e eu sou canhoto. Eles me diziam que eu estava comendo com a mão errada”, relembrou.
Mas ele ressaltou que nesses lugares as pessoas são hospitaleiras e que os homens são quem os recebia. “Eu nem via as mulheres. Elas se vestem com burca, ficam com o corpo totalmente coberto”.
A volta ao mundo, uma experiência única, valeu muito a pena segundo ele, mas não será refeita “porque a vida é muito curta para repetir o mesmo caminho”.
Fonte: G1
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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