Ministério da Saúde confirma 15 casos de sarampo no país
Já foram confirmados 15 casos de sarampo em todo o país, informou o Ministério da Saúde. Essas ocorrências se devem à importação do genótipo D4, circulante na Europa.
Foram três casos em São Paulo, quatro no Rio de Janeiro, cinco no Rio Grande do Sul, um na Bahia, outro em Mato Grosso do Sul e mais um no Distrito Federal.
Quem for viajar para a Europa e Américas e ainda não tiver tomado a vacina tríplice viral, até os 39 anos, deve fazê-lo até 15 dias antes da viagem, conforme recomendação do Ministério.
Todas as crianças até os 6 anos, 11 meses e 29 dias devem tomar uma dose extra da vacina contra o sarampo de acordo com calendário.
Serão duas etapas nacionais. Uma a partir de 18 de julho a 22 de julho em todos os Estados e municípios para as crianças até cinco anos.
Para as crianças de um ano a menores de sete anos, a vacinação da primeira etapa será dirigida aos municípios de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
A segunda fase acontecerá entre 13 de agosto e 16 de setembro. Entram todos os Estados e municípios na vacinação das crianças até 5 anos.
A vacinação na segunda etapa nacional, para as crianças entre um e pouco mais de seis anos, será direcionada aos municípios do Acre, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Tocantins e Distrito Federal.
Medidas de saúde
Pessoas com suspeita de sarampo ou rubéola devem procurar o serviço de saúde mais próximo e evitar o contato com outras pessoas por sete dias, contados a partir do começo dos sintomas: como as manchas vermelhas na pele, sinal comum nas duas doenças.
O ministério orienta, ainda, que é extremamente importante que mesmo que todo o tratamento seja feito em hospital particular que o profissional de saúde notifique às autoridades locais de saúde a ocorrência de qualquer caso suspeito de sarampo ou rubéola.
Desde 2000, o país está livre da circulação autóctone do vírus do sarampo, isto é, o agente causador da doença não circula de maneira ampla no território nacional. Os casos, portanto, são ‘importados’. Ou seja, um brasileiro que é contaminado fora do país e fica doente no retorno. No caso da rubéola, desde 2008 não há circulação autóctone do vírus.
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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