Mortalidade de crianças ainda é preocupante
No dia 16 de novembro, saíram novos dados do Censo 2010, realizado pelo IBGE. O censo é a maneira utilizada pelo governo para contar a população do nosso país e apontar os caminhos para reduzir desigualdades. Um dos resultados que ainda preocupa é o número de mortos de crianças com menos de um ano. De acordo com o gerente de Coordenação de População e Indicadores Sociais, Fernando Albuquerque, a maior concentração de mortes de menores de um ano está em áreas rurais onde há dificuldade de acesso aos serviços básicos de saúde. “Conseguimos captar o óbito sem o indivíduo ter uma certidão. Essas crianças são enterradas no próprio quintal da casa, principalmente em áreas rurais. O Ministério da Saúde vem desenvolvendo uma pesquisa para investigar isso”, conta Albuquerque.
Nas regiões Norte, Nordeste e no semiárido, áreas que registram alta fecundidade, porém maior mortalidade infantil, muitos bebês nascem e morrem sem qualquer registro civil. No Amazonas, 16% do total de óbitos são de crianças menores de um ano. No Nordeste, o estado do Maranhão é o detentor do maior percentual de morte de menores de um ano na área rural, com 10,2% do total de crianças nessa faixa etária – o IBGE registrou quase 300% a mais de óbitos de menores de um ano do que os contabilizados pelo estado. No outro extremo, o Distrito Federal aparece com 516 óbitos de menores de um ano pelo Registro Civil enquanto o censo registrou 359 mortes nesse grupo etário. Foram 35 mil óbitos registrados pelo censo.
Fonte: Plenarinho – Câmara dos Deputados
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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