Morte de juíza foi planejada com um mês de antecedência, diz delegado
O delegado titular da Divisão de Homicídios (DH), Felipe Ettore, afirmou, durante coletiva, que a morte da juíza Patrícia Acioli foi planejada no mesmo dia em que foi feito o reconhecimento da casa da magistrada, um mês antes do crime. O presidente da Associação de Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), desembargador Antônio César de Siqueira, disse que, apesar de os três policiais acusados do assassinato da juíza serem do 7º BPM (São Gonçalo), a viatura empregada para fazer o reconhecimento da casa era do 12º BPM (Niterói), que não tinha GPS. Os PMs prestaram depoimento na noite desta segunda-feira, na DH. No domingo, o tenente Daniel dos Santos Benitez Lopes e os cabos Sergio Costa Junior e Jefferson de Araujo Miranda, acusados de executar a juíza, tiveram a prisão decretada. Eles decidiram matar a juíza porque achavam que escapariam da prisão, já que respondiam a um homicídio por auto de resistência forjado, ocorrido no dia 3 de junho deste ano.
Segundo o presidente da Amaerj, as investigações também revelaram, a partir do rastreamento, que os três policiais estavam próximos ao fórum no dia do crime e que todos os aparelhos foram desligados antes do assassinato da juíza.
Em encontro com Associação de Magistrados do Brasil (AMB), Siqueira afirmou, ainda, que aumentou em 400% o número de pedidos de escolta feitos por juízes do estado após o assassinato de Patrícia.
Fonte: Agência O Globo
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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