Mulheres em alta no mundo, mas ainda são discriminadas
No Brasil, somente em 1932, as mulheres puderam votar, sem, contudo serem votadas. Elas são maioria na população, nas universidades, nos concursos públicos, mas também como arrimos de família, vítimas de violências covardes dos companheiros e tantas outras.
Neste mesmo Brasil morrem 1.500 mulheres, por ano, de complicações no parto, uma em cada quatro, sofre violência doméstica, ganha menos da metade do salário dos homens, no desempenho das mesmas funções, dentre outras tantas discriminações.
Depois do oito de Março, onde mulheres trabalhadoras foram queimadas e massacradas, começaram os grandes movimentos femininos no mundo. Nos anos 60, elas engrossaram as fileiras dos movimentos sociais, no planeta, onde estudantes, comunistas, negros, e outros patriotas saíram às ruas em busca de direitos, foram elas, as mulheres, que queimaram seus sutiãs em praças públicas, desfilaram grávidas com as barrigas de fora, aderiram ao amor livre e ao topless nas praias e, conseguiram a alforria dos machões.
No final do século passado, assumiram as rédeas de importantes países do mundo, a exemplo do Chile, da Argentina, da Alemanha e, agora, pela primeira vez, uma mulher governa o Brasil.
Dilma Rousseff que militou em organizações que defendiam a luta armada, chegando a ser presa em 1970, em São Paulo, pela Operação Bandeirantes, onde foi torturada e depois enviada ao Dops, posteriormente condenada em três Estados. Em 1973 mudou-se para Porto Alegre, onde se formou em economia pela Faculdade de Ciências Econômicas.
Dilma Rousseff ocupou os cargos de Secretária da Fazenda da Prefeitura de Porto Alegre, Presidente da Fundação de Economia e Estatística do Estado do Rio Grande do Sul e Secretária de Estado de Energia, Minas e Comunicações em dois governos: Alceu Collares e Olívio Dutra. Coordenou a equipe de Infra-Estrutura da transição dos governos de Fernando Henrique Cardoso para Luiz Inácio Lula da Silva. Foi ministra das Minas e Energia e Chefe da Casa Civil, no Governo do Presidente Lula.
De guerrilheira na década de 1970 a participante da administração pública em diferentes governos, Dilma Rousseff tornou-se a primeira mulher na Presidência da República do Brasil, atingindo, em nove meses, a maior aprovação popular de todos os governos que passaram pela Presidência da República do Brasil.
GONZAGA PATRIOTA, Contador, Advogado, Administrador de Empresas e Jornalista. Pós-Graduado em Ciência Política, Mestre em Ciência Política e Políticas Públicas e Governo e Doutorando em Direito Civil pela Universidade Federal de Buenos Aires, na Argentina.
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Nenhum comentário