O alcoolismo é doença e mata
O alcoolismo é uma doença crônica que consiste no consumo compulsivo do álcool, fazendo com que o indivíduo se torne cada vez mais dependente, causando crises de abstinência quando não ingerido. O uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer seriamente o funcionamento do organismo, levando a consequências irreversíveis. A pessoa dependente do álcool, além de prejudicar a sua própria vida, acaba comprometendo a família, amigos e colegas de trabalho.
Há uma grande variedade de bebidas alcoólicas espalhadas pelo mundo, fazendo do álcool a substância psicoativa mais popular do planeta. Obtido por fermentação ou destilação da glicose presente em cereais, raízes e frutas, o etanol (ou álcool etílico) é consumido exclusivamente por via oral.
Por se tratar de uma sociedade em que o uso do álcool não é considerado um comportamento ilícito, e também pela falta de clareza entre o que é beber socialmente, abuso e o que já caracteriza o vício, o acesso a essa substância é relativamente fácil.
Levantamento realizado pelo Ministério da Saúde contabilizou no ano passado, 17.293 mortes associadas às bebidas alcoólicas no país. Recentemente a vítima foi o ex-jogador e ídolo do Corinthians Sócrates, acometido de uma infecção generalizada, o chamado choque séptico, aos 57 anos. Ele desenvolveu cirrose após beber por quatro décadas.
O consumo excessivo de álcool além de levar à dependência, causa problemas de saúde, prejudica todos os órgãos e causa inflamações, que podem ser: gastrite, quando ocorre no estômago; hepatite alcoólica, no fígado; pancreatite, no pâncreas; neurite, nos nervos; entre outras.
O Alcoolismo, infelizmente, está mais presente no cotidiano dos jovens brasileiros. Eles começam a beber cada vez mais cedo e as meninas, a beber tanto ou mais que os meninos. E certamente parte deles conviverá com a dependência do álcool no futuro.
Não existe um tratamento ideal para o alcoolismo. Por isso, os casos devem ser considerados individualmente, e a partir de exames clínicos, deve-se indicar o tratamento mais adequado para cada paciente de acordo com o grau de dependência e do ponto de desenvolvimento da doença em que se encontra a pessoa.
Os grupos de auto-ajuda, como os Alcoólicos Anônimos, tem se mostrado uma das alternativas mais eficazes no tratamento do paciente alcoólatra e no acompanhamento de sua família, o que costuma ser indispensável para o bom andamento do tratamento.
GONZAGA PATRIOTA, Contador, Advogado, Administrador de Empresas e Jornalista. Pós-Graduado em Ciência Política e Mestre em Ciência Política e Políticas Públicas e Governo e Doutorando em Direito Civil, pela Universidade Federal da Argentina. É Deputado Federal pelo PSB de Pernambuco.
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
O AA não é do Estado, é necessário que o Estado crie programas específicos para o tratamento do álcoolismo, pois ele não mata tão rápido como o CRACK, e mata nos acidentes de trânsito, mas quando se fala de doenças,demora mais, leis que proibam o uso indiscriminado, como já está sendo colocada em prática em Recife. Mais rigidez nos patrocinios de festas publicas, penso que éuma vergonha, as prefeituras se venderem as empresas de cerveja. abraços