Plamevasf promove intercâmbio de conhecimento entre pesquisadores de todo o país
O III Simpósio de Plantas Medicinais do Vale do São Francisco (Plamevasf) será concluído neste sábado (15), no Complexo Multieventos do campus Juazeiro da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). A programação contempla minicursos, palestras e a apresentação de trabalhos científicos de diversas instituições de ensino e institutos de pesquisa, entre os quais UFPE, UFPI, UFRJ, Fiocruz e Embrapa Semiárido. Neste ano, o evento apresenta 135 trabalhos, mais que o dobro da edição anterior. Segundo o coordenador do simpósio, professor Jackson Guedes, o avanço nos números se deve ao aumento dos estudos que vem sendo desenvolvidos por universidades de todo o país, que analisam o uso de plantas medicinais em suas regiões e buscam comprovar os seus efeitos terapêuticos.
Ainda de acordo com professor Jackson, o simpósio proporciona a troca de experiências entre pesquisadores de diversas regiões, e resulta no aprimoramento nos estudos desenvolvidos pela Univasf. “Podemos ver que a pesquisa feita hoje na instituição é semelhante ao que é feito nas grandes universidades do país. Isso mostra que estamos no caminho certo na geração de conhecimento a respeito das plantas medicinais”, afirma. Para a professora de Farmacologia, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Maria Teresa Lima-Landman, eventos como o Plamevasf contribuem para a realização de estudos em novas plantas e conhecimento de novas atividades de plantas já conhecidas. Ela destaca também que, através de colaborações, os pesquisadores aprofundam seus estudos. “O simpósio proporciona desenvolvimento para a própria região, ao trazer pessoas de outros lugares”, completa.
Para o bolsista de iniciação científica e membro do Núcleo de Pesquisas em Plantas Medicinais da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Marco Philipe Ponte, os estudos realizados têm como objetivo a validação do conhecimento popular. “Se a população utiliza determinada planta para determinado fim, é porque provavelmente ela exerce algum efeito”, afirma. Marco. Ele expôs um trabalho que analisa a atividade antifúngica da mamica-de-cadela (zanthoxylum rhoifolium lam), e comprova que ela pode ser utilizada no tratamento de algumas micoses e infecções.
O Plamevasf é realizado pela Univasf, através do Núcleo de Estudos e Pesquisas de Plantas Medicinais (Neplame), vinculado ao Colegiado de Ciências Farmacêuticas. O evento conta com o patrocínio da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e o apoio da Sociedade Brasileira de Farmacognosia, do Centro de Referência e Recuperação de Áreas Degradadas (Crad), do Herbário Vale do São Francisco (Hvasf), e da Insight Pesquisa e Ensino.
Fonte: Ascom Univasf
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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