Professor compara sistema nefrológico ao tratamento de água da cidade
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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O projeto Educação da TV Globo começa esta semana visitando uma central de tratamento de água da Compesa. O professor de Biologia Fernando Beltrãomostra que são muitas as semelhanças desse sistema com a forma como o corpo humano filtra o sangue. É papel dos rins retirar as impurezas do sangue, funcionando como uma espécie de filtro que livra o organismo das impurezas.
A estação do Alto do Céu submete a água que vem dos rios Utinga, Pitanga, Paratibe e Beberibe a cinco etapas de purificação. A primeira delas é a coagulação. “Aqui é chegada a água bruta, nós adicionamos um produto químico chamado sulfato de alumínio e, no decorrer desse canal, ocorre a coagulação da água. Coagulação é a mistura do produto químico com as partículas que existem na água bruta”, explica Roberto Mendonça, coordenador de produção da Compesa. As impurezas se coagulam, formando flocos.
Depois vem a floculação. Nesta etapa, a água é despejada em tanques para formação desses flocos de sujeira. Em seguida, é feita e decantação. “A formação de flocos que têm um peso e eles decantam, descem para o fundo e só a parte mais limpa é coletada nessas calhas de coleta”, demonstra Mendonça. A quarta fase é a filtração, feita em comportas com filtros de gravidade que têm um leito filtrante composto por seixos e areia. Por fim, é feita a desinfecção, que deixa a água pronta para o consumo humano.
SISTEMA RENAL
“Do mesmo jeito que na cidade existe um sistema que, na cidade, trata, cuida do esgoto, da água, purifica e devolve para ser utilizada, essa água, o corpo da gente faz isso muito melhor. Os nossos rins recebem o sangue por uma artéria fininha, uma arteríola, o sangue é filtrado nos néfrons, por isso que o médico que cuida de rins é o nefrologista”, conta o professor de Biologia Fernando Beltrão. Ele ensina que os néfrons filtram o sangue e produzem a urina, que é o dejeto, o excreta jogado fora. O que é devolvido ao organismo é o sangue purificado. Depois da filtração feita pelos néfrons, ocorre a reabsorção do material que for útil. A excreção joga fora aquilo que não serve mais.
Quando os rins falham, são muitos os riscos para a saúde. “Podem ocorrer duas coisas: sair a urina, mas a qualidade de filtração não ser boa ou não ter urina”, afirma. E quando a urina não sai, a pessoa não pode tomar muitos líquidos. Nesse caso é prescrita a diálise artificial, para substituir a tarefa tão importante dos rins. O Hospital das Clínicas, no Recife, é uma das unidades de referência no tratamento de doentes renais crônicos. Na hemodiálise, as máquinas assumem a função dos rins e fazem a filtragem do sangue.
A médica Lucila Valente é a chefe do serviço de Nefrologia do HC, setor que atende sessenta pacientes, em média, por mês. Lucila faz um alerta: é preocupante o crescimento do número de doentes renais crônicos no Brasil. “Os dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia mostram até 10% de aumento ao ano dos pacientes que necessitam de diálise. É preocupante porque pode não ter vagas nem profissionais de saúde suficientes para cuidar dessas pessoas”, afirma. Para ela, é preciso tomar cuidados antes que a doença apareça. Segundo Lucila, os grupos de risco são familiares de doentes renais crônicos, hipertensos e diabéticos.
Fonte: pe360graus.com
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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