Segue negociação entre partidos para nomear novo premiê grego
As negociações entre os dois partidos majoritários da Grécia, o socialista Pasok e o conservador Nova Democracia (ND), continuam nesta terça-feira (8) para alcançar um acordo sobre o nome do novo primeiro-ministro que liderará um governo de união nacional.
O atual chefe de governo, o primeiro-ministro Giorgos Papandreou, convocou uma reunião extraordinária do conselho de ministros para 8h (de Brasília), segundo informaram ontem à noite fontes oficiais.
A renúncia de Papandreou é esperada para logo depois que os dois partidos cheguem a um acordo sobre o novo primeiro-ministro, o programa do governo de transição, sua duração e composição.
No entanto, as negociações estão enfrentando diversas dificuldades, segundo informaram fontes ligadas a ambos partidos.
Está em questão, por exemplo, se a ND entra no gabinete, algo que parece reticente a fazer devido às estritas medidas de austeridade que devem ser implementadas pelo Executivo para garantir a ajuda internacional à Grécia.
Dinheiro para Grécia
Em reunião realizada ontem em Bruxelas, o grupo do euro impôs como condição que o novo governo se comprometa por escrito com um calendário de medidas de ajuste.
Só então será entregue o sexto lance creditício de 8 bilhões de euros de parte da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI), indispensável para evitar a quebra do país.
Por outro lado, a confirmação do ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Lucas Papademos, está se tornando complicada, já que o banqueiro exige liderar um governo de maior duração, além do dia 19 de fevereiro, e a participação de políticos de ambos partidos no conselho de ministros.
Por isso, a imprensa levantou outros nomes como o do representante da Grécia no FMI, Panagiotis Rumeliotis, e do defensor público europeu, Nikoforos Diamanduros.
Uma vez que se chegue a um acordo, Papandreou apresentará ao presidente heleno, Carolos Papoulias, a renúncia de seu governo e o novo primeiro-ministro receberá a incumbência de formar o novo Governo.
Depois, o novo governo solicitará um voto de confiança no Parlamento, onde Pasok e ND possuem juntos uma cômoda maioria de 238 das 300 cadeiras.
Fonte: G1
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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