Vara Regional da Infância de Petrolina lança programa de apadrinhamento
Hoje, quarta-feira (23), o projeto Acolhida Cidadã será lançado no são do Júri do Fórum Souza Filho, em Petrolina. O apadrinhamento é uma prática solidária que presta auxílio afetivo e/ou financeiro a jovens que estejam em instituições de acolhimento na cidade.
A iniciativa permite que interessados possam apoiar crianças e adolescentes que têm laços familiares total ou parcialmente rompidos.
Os candidatos podem apadrinhar as crianças a partir dos cinco anos de idade e se deficientes, de qualquer faixa etária. Atualmente, 10 crianças e adolescentes encontram-se no perfil do programa. Os pretendentes devem procurar a equipe Interprofissional a Vara Regional da Infância e Juventude, onde terão uma entrevista preliminar. Posteriormente, serão feitas avaliações que serão encaminhadas ao Juiz e ao Ministério Público para a possível aprovação.
O Juiz da Regional, Marcos Bacelar, ressalta que os laços afetivos são fundamentais para o desenvolvimento da infância e juventude, além de ajudar a dirimir problemas relativos à aprendizagem, ao comportamento social dos acolhidos. “O programa Acolhida Cidadã é uma aliança com a sociedade que ajudará a dirimir as adversidades enfrentadas pelas crianças e adolescentes nas casas de acolhimento, inclusive com a construção de referências positivas para os eles”, destaca o juiz.
Existem dois tipos de apadrinhamentos: O afetivo permite ao padrinho ou madrinha visitar seu afilhado na instituição, bem como levá-lo para passeios nos finais de semana e feriados. O segundo tipo é o financeiro que consiste em qualificar o jovem, por meio de cursos profissionalizantes, bolsas escolares, prática de esportes e etc.
Para Joana Dark, uma das pedagogas que fazem parte do programa, a ação apoiará as crianças e os adolescentes provendo convivência comunitária, preparando-os a para a vida fora das instituições. “O objetivo é contemplar todos os acolhidos da comarca, seja com cursos que possam dar oportunidades no mercado de trabalho, ou para construir os laços afetivos tão importantes para o desenvolvimento destes”, explica a Pedagoga.
O Padrinho receberá um termo de compromisso que o esclarecerá de todos os seus direitos e deveres em relação ao seu afilhado e da sua prestação jurisdicional. Os encontros serão intermediados pela equipe da Casa de acolhimento, bem como pelos integrantes do Setor Psicossocial da Vara da Infância.
Critérios para o cadastro: Possuir a idade mínima de 18 anos, com diferença mínima de 16 anos para as crianças pretendidas. Apresentar cópias de RG, CPF e comprovante de residência, atestados de idoneidade moral e de sanidade físico-mental. Para o apadrinhamento material, além dos documentos anteriores, é preciso comprovação de renda. Em caso pessoas casadas, ambos devem assinar termo de concordância mútua.
Fonte: Blog do Jornal Folha do São Francisco
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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