Acidente com ônibus escolar no Egito deixa 49 mortos
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Quarenta e sete crianças, um motorista e uma professora morreram neste sábado em um acidente entre um trem e o ônibus no qual viajavam na região central do Egito, depois que o operador do sinal ferroviário adormeceu, afirmaram autoridades, o que causou protestos e demissões.
O ministro dos Transportes, Rashad al-Metini, renunciou após a tragédia, afirmando que aceita a responsabilidade, enquanto o presidente Mohamed Morsi também aceitou a renúncia do chefe da Autoridade Ferroviária Egípcia.
“São 49 mortos e 18 feridos”, informou o governador da província de Assiut, Yehya Keshk, à rede de televisão estatal.
O ônibus que levava 60 crianças com idades entre quatro e seis anos em uma excursão escolar organizada por sua creche foi atingido em uma passagem ferroviária em Manfalut, 356 km ao sul do Cairo, informou a polícia.
O funcionário responsável pela travessia – que havia sido deixada aberta – estava dormindo quando o ônibus tentou atravessar os trilhos, informou Keshk. “Ele foi preso, é claro”.
“Há uma equipe de 45 médicos cuidando das crianças feridas”, disse Keshk.
Os pais das crianças tiveram reações furiosas perto da cena do acidente, exigindo a pena de morte para os responsáveis, disse a polícia.
Um correspondente da rede de televisão estatal descreveu a cena como “aterrorizante”, com corpos ensanguentados de crianças no chão, antes de serem levados para o hospital de Manfalut.
Mursi ordenou que o primeiro-ministro, além dos titulares das pastas de Defesa e Saúde e do governador de Assiut, ofereçam toda a assistência às famílias das vítimas, afirmou a agência de notícias oficial Mena.
“Em meu nome e do povo egípcio, ofereço minhas sinceras condolências às famílias”, informou uma mensagem na conta de Mursi na rede de microblogs Twitter.
O primeiro-ministro, Hisham Qandil, se dirigiu a Assiut, informou o governador Keshk ao site do jornal estatal Al-Ahram.
A falta de segurança na rede ferroviária resulta, em grande parte, da falta de manutenção e de uma má gestão. Na pior tragédia ferroviária no país, os corpos de mais de 360 pessoas foram resgatados de um trem após um incêndio em 2002.
Keshk ordenou a formação de uma comissão de inquérito para investigar o acidente deste sábado, mas em tragédias semelhantes do passado estes painéis fizeram pouco para lançar luz sobre os detalhes, e menos ainda para apontar culpados.
Os egípcios se queixam há muito tempo que o governo não é capaz de lidar com os problemas de transporte crônicos do país, com estradas em condições tão ruins quanto as linhas ferroviárias.
No início deste mês, cinco pessoas morreram e dezenas ficaram feridas quando dois trens colidiram na província de Fayyum, a sudoeste do Cairo. Um mês antes, 28 policiais faleceram na península do Sinai quando o motorista do ônibus perdeu o controle da direção.
Fonte: AFP
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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