Advogado do Hopi Hari fala em ‘erro crasso’
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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O advogado do parque de diversões Hopi Hari, Alberto Toron, disse nesta quinta-feira, que pode ter havido um ‘erro crasso’ na operação de um brinquedo. Na sexta-feira, dia 24 de fevereiro, uma adolescente de 14 anos morreu após cair do brinquedo La Tour Eiffel.. O parque funciona em Vinhedo, interior de São Paulo.
Toron admitiu nesta quinta-feira que a cadeira onde a menina sentou estava inativa. – Estava inabilitada há dez anos e nunca tivemos problema – disse o advogado. A cadeira estava inoperante, segundo o advogado, porque ficava perto da estrutura metálica do brinquedo e poderia significar risco a pessoas altas.
– Se estes funcionários identificaram que havia uma menina sentada lá (na cadeira), eles deveriam ter impedido a atração de funcionar. Eles têm o poder de fazer isso. O brinquedo tem também um chefe de operação, que precisa ser ouvido e ser chamada a sua responsabilidade – disse Toron.
O parque de diversões Hopi Hari ficará fechado, pelo menos, até domingo para que seja feita uma perícia em todos os brinquedos. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) deve ser assinado entre a direção do parque e o Ministério Público (MP).
Falha da perícia
Uma foto feita pela família deu um novo rumo ao caso. Isso porque a imagem revela que a menina sentou na ponta de um dos blocos do brinquedo, e não na cadeira apontada pelo parque. A mãe só prestou depoimento depois da perícia, ou seja, a versão da família ainda não foi levada em consideração.
A perícia havia apontado que a menina sentou no lugar onde estava a mãe. Para o advogado da família, Ademar Gomes, houve imprudência na perícia. Ele vai pedir homicídio doloso para os responsáveis e indenização por danos morais e materiais, no valor de R$ 2 milhões. Ele estuda responsabilizar a Prefeitura também por não realizar perícia no parque.
Segundo nota do Ministério Público, o “TAC em discussão poderá fixar a suspensão das atividades do parque por um período mínimo de 10 dias, prazo no qual serão realizadas vistorias técnicas em todos os equipamentos do Hopi Hari que potencialmente representem algum tipo de risco aos consumidores”.
Gabriela caiu de uma altura de mais de 20 metros. O Hopi Hari afirmou que a cadeira estava inutilizada e, feita a perícia, foi constatado que a cadeira estava inativa.
Procurado, o Hopi Hari informou que só deve se manifestar no fim da tarde desta quinta-feira.
Fonte: O Globo
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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