Porque entrar na vida pública?
Para aqueles que participam diariamente e sentimentalmente no seio da sociedade real, tal pergunta torna-se redundante. Nós, pessoas que atuamos diretamente com o povo, sabemos que as questões sociais ainda precisam ser arrumadas, por exemplo: Quando as pessoas precisam sair de casa às 4h 30min da madrugada e chegar às 19h da noite e não saber se seu filho comeu, foi à escola, com quem falou, andou e principalmente o que aprendeu de novo, será que foi ruim ou benéfico para seu futuro desta criança?
Essa é a clientela que convivo no dia a dia, e que a instituição tem que fazer o papel de pai e de mãe, porque os pais estão no trabalho tentando conseguir o “pão nosso de cada dia” e não sobra tempo para tais ações.
Anos após anos acumulam-se a desigualdade social e vai alargar-se mais ainda se o próprio povo não atentar-se que isso precisa mudar. O Governo implanta programas sociais que tentam sanar tais situações, porém, a consciência de crescimento pessoal e social não pode aparecer somente dos governantes, mais sim de um povo atuante, esclarecido e munidos de ideias que possam vir a contribuir com as mudanças necessárias na sociedade em que vivemos.
É real, que alguns pais levam os filhos à escola para conseguir pelo menos uma refeição por dia e a esperança de que o futuro do seu filho não seja igual ao seu; choram quando não tem o remédio, o exame, o atendimento dentário, ou seja, uma vida saudável.
Nossa sociedade não almeja o castelo do Rei, mas a qualidade de vida e ter igualdade de oportunidades.
Alessandra Patrício, Graduada em Letras, Especialista em Gestão Escolar, Gestora Escolar da Escola N. Sra. Rainha dos Anjos – CAIC.
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Ótima suas colocações