Antes absurdas, conheça dez ‘coisas de homem’ possíveis para os dias de hoje

O posicionamento no topo em diversas pirâmides estatísticas leva mesmo a crer que, no mínimo da Idade Média para cá, o mundo é deles. Mas há ainda quem conteste que o papel do homem contemporâneo reconfigura a própria masculinidade e, por conseguinte, as relações de gênero.

O que se pode dizer apenas é que, no mundo hoje conformado, o universo masculino também mudou a reboque da revolução feminina e que muitas das liberdades que elas conquistaram abriram caminhos para que todos, inclusive eles, pudessem gozar de pequenas libertações e de uma vida desacorrentada de alguns preconceitos nossos de cada dia.

De certa maneira, parece que a mulher até pode ser tudo o que quiser, pedreira, astronauta, militar… Aos poucos elas conseguem desde os primeiros passos brigar pela bola e brincar de herói. Em contrapartida, pouco se evoluiu para os meninos usarem rosa, gostarem de boneca ou ir pra aula de balé, não de karatê. Mas é fato que o “seja homem” atual é mais condescendente e menos bruto que há algumas décadas.

Por isso, o NE10 numa homenagem à espécime masculina, agora com data de patente, o polêmico Dia do Homem, a ser celebrado em 15 de julho, lista alguns dos aspectos que se transformaram com o caminhar das gerações e ajudaram a mudar um pouco o que é “coisa de homem”. E o que era impensável para a maioria de nossos pais e avós está ao alcance dos jovens de hoje, ajudando a reescrever seu próprio papel.

01 – CHORAR- crianças, especialmente meninos, eram criados sob rígida disciplina. Demonstrar as emoções era considerado sinal de fraqueza. E fraquejar era antônimo de masculinidade. Hoje as lágrimas, símbolos de uma sensibilidade aflorada, não são mal quistas. Foram paradoxalmente reconfiguradas como um sinal de força e maturidade. O homem que expõe o que sente é considerado bravo, bem resolvido, maduro. Sensibilidade e masculinidade podem andar de mãos dadas.

02 – SER VIRGEM – Antigamente, o menino, mancebo, quando chegava numa certa idade precisava ser “iniciado”. Era uma tradição ritualística forçosa, de tamanha importância quanto o “debut” feminino. Para provar que tinha crescido, ele precisava atestar sexualmente sua masculinidade. E quanto mais precoce, mais viril. Como era de bom tom que as meninas da sua idade fossem virgens e casadoiras, era bom senso que fossem então inaugurados com “profissionais”, em prostíbulos. Hoje, o adolescente decide a hora de fazer sua iniciação sexual e com quem. Os pais são mais liberais, permitem os namoros, conversam sobre sexo e muitos até vivenciam sob o teto da casa dos pais.

03 -PARTICIPAR DE AFAZERES DOMÉSTICOS – Não faz muito tempo, ao observar uma família brasileira era comum perceber que nas relações as tarefas eram distintas para homens e mulheres. Eles eram criados para o mundo (profissional) e elas para os dotes domésticos. Os homens não lavavam louças e roupas, não cozinhavam, não se viravam no lar. A vida moderna os obrigou a morando sós ou com as mulheres que também estão na correria do mercado de trabalho, a dar aquela forcinha na faxina ou aquela mãozinha na cozinha. Muitos descobriram nessa seara verdadeiros talentos gourmet. O homem que cozinha bem hoje é inclusive sedutor, o verdadeiro alfa.

04 – DEDICAR-SE AOS FILHOS – Assim como os afazeres domésticos, a educação e acompanhamento do desenvolvimento dos filhos também passou a ser tarefa deles. Boa parte quer ser mais presente e participativa, indo além do papel somente de provedor que era imposto a eles. É plausível até encontrar relações que o homem para de trabalhar para se dedicar às crianças. E não só falando do casal, de dividir as responsabilidades, mas também fora de casamentos é possível encontrar diversas histórias de pais que criam os filhos sem as mães ou que encampam uma guarda compartilhada.

05 – CUIDAR-SE – O homem de hoje é um cuidador nato. Cuida não só do bem estar dos seus, filhos e família. Mas do seu próprio de uma maneira muito natural. Já não há tantos entraves ao cuidado com a saúde, o zelo é princípio da longevidade. Vícios e maus hábitos que davam “charme e distinção” podem dar espaço para checkups, exames, dietas etc. A vaidade também é completamente tolerada, esteticamente podem visitar salões para algo além do corte de cabelo como unhas, depilação, bronzeamento e até cirurgias plásticas. Entra o novo apelido de metrossexual, mas nada que chegue a ferir o brio.

06 – TER UM GUARDA-ROUPA COLORIDO – A mesmice da moda masculina também foi sacudida nos últimos tempos. O clássico terno, a tríade da calça, camisa e paletó deu vez a uma infinidade de formas e estilos, além de toda a matiz de cor, as estampas para eles ficaram ousadas. Sapatos, tênis e até a calças jeans deixam até o mais básico mais descolado. Pode até ser justo. Nem o universo sertanejo escapou da remodelagem dos novos tempos. Para o vanguardistas, vale até usar saia como o galã Davi Morais.

07 – CASAR COM UMA PESSOA MAIS VELHA – Era coisa só de artista esse tipo de “modernidade”. Assumir um relacionamento com uma mulher mais velha era complicado. Piadas maledicentes reproduziam o preconceito. O homem tinha que ser o condutor, o propositor, o experiente, o que ensina. A mulher tinha que ser jovem e ser fértil, e de preferência sem passado. Hoje as pessoas podem ter relacionamentos em qualquer idade, com pessoas de qualquer idade. Homens e mulheres mais velhas podem dar certo ou não, durar ou não, é um risco de qualquer relacionamento. Não é mais considerado um fiasco.

08 – GANHAR MENOS QUE A MULHER – O mercado de trabalho reconfigura também as relações. A competitividade profissional não precisa significar um suicídio afetivo. Elas podem ganhar tanto ou mais que os seus parceiros. É visto como uma questão circunstancial. Não como uma incapacidade que tange a moralidade de homem. As diferenças econômicas não inviabilizam as relações, é possível conviver. E tanto homens e mulheres parecem lidar melhor com o novo cenário. Rachar a conta ficou muito mais comum que esperar que eles paguem tudo.

09 – ESTICAR A SOLTEIRICE – Ser um bon-vivant, um varão, um garanhão, um solteiro convicto, aventureiro era motivo de orgulho? Era. Ainda é. Mas era com prazo de validade. O homem que passava dos 40 anos e nunca tinha casado levantava “suspeitas” na sociedade. Insinuava-se que podia estar por na verdade não querer assumir outra orientação sexual. Solteirões maduros eram considerados enrustidos. O mesmo valia para os que não saiam da casa dos pais depois dos 30. Eram considerados problemáticos e infantis. Mas, hoje, o homem que não casa ou não prioriza seu próprio lar pode ser apenas um caro com outra perspectiva.

10 – TER AMIGAS MULHERES E AMIGOS GAYS – Quem já não ouviu falar grosseiramente que o cara que tem amiga mulher na verdade é um subterfúgio para conquistar? Antes a sinceridade da amizade entre homem e mulher era comumente posta em dúvida. Há algum tempo meninos e meninas compartilham o desenvolvimento como iguais, mesmos colégios, mesmas atividades, mesmas brincadeiras. É natural que entender o universo do outro gênero tenha se tornado mais comum, menos superficial. Por isso as amizades são mais levadas em consideração. O mesmo vale para compreender, lidar, aceitar e amar amigos com outras características, personalidades, e orientação sexual. O homem contemporâneo pode assumir e celebrar seus amigos, quaisquer que sejam.

Fonte: NE10

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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