Apenas 2% dos estudantes querem seguir a carreira de professor
Chegando a mais um dia 15 de outubro, data em que se comemora o dia do professor no Brasil, é triste ver como a profissão continua desvalorizada – apesar de sua irretocável importância social-, tendo como reflexo disso a postura da juventude ante a escolha dessa profissão.
Atualmente, o desafio da educação brasileira não se resume a estimular crianças e adolescentes a aprender. Exige, também, encontrar quem se disponha a ensiná-los. Nas últimas décadas, a perda de interesse dos jovens pela carreira de professor dificulta a seleção de educadores em quantidade e qualidade suficientes para garantir o salto de desempenho que se espera nas escolas. Ao cativar o interesse de apenas 2% dos estudantes do Ensino Médio, conforme demonstrado pela pesquisa A Atratividade da Carreira Docente no Brasil, o magistério brasileirosegue caminho inverso ao de países desenvolvidos.
Em lugares como Japão, Finlândia ou Coreia do Sul, todos com ensino de excelência, a atividade conta com bons salários, reconhecimento social e por isso é capaz de peneirar candidatos entre os melhores alunos. No país, os baixos rendimentos, a perda de status e o desgaste do trabalho contribuem para o envelhecimento da categoria e despertam temor em relação ao futuro da profissão.
Em apenas quatro anos, entre 2007 e 2011, as sinopses estatísticas da Educação Básica revelam que o percentual de docentes com menos de 24 anos caiu de 6% para 5,1% no Brasil, enquanto a proporção de mestres com mais de 50 subiu de 11,8% para 13,8%.
Fonte: Blogfolha
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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