Atletas paralímpicos embarcam para Inglaterra com meta de ficar entre os sete países com maior número de medalhas
Rio de Janeiro – Com o objetivo de ficar entre os sete países como mais medalhas no Jogos Paralímpicos de Londres, os atletas do basquete em cadeira de rodas, futebol de 7, goalball, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado a embarcam hoje (13), às 22h50, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, para Inglaterra.
“A nossa meta, quando a gente delineou o planejamento estratégico quatro anos atrás, era ficar entre os sete melhores no quadro geral de medalhes. Então a gente está indo com essa expectativa. A gente sabe que não vai ser fácil.
Os nossos adversários estão de olho no Brasil, mas a gente fez um planejamento, foram quatro anos de treinamento, intercâmbios internacionais. Tudo isso para propiciar as condições e chegar a este resultado lá”, disse Luciana Scheid, coordenadora da equipe que partiu da capital fluminense.
Os atletas desembarcam amanhã em Manchester, onde passam o período de aclimatação e fazem competições amistosas. É a primeira vez que a delegação paralímpica brasileira chega com antecedência ao país sede dos Jogos, para se adaptar ao fuso horário, clima e alimentação. Eles também terão a oportunidade de treinar com estrutura e equipamentos de ponta, iguais aos que serão usados nas competições.
Luciana disse ainda que houve muito incentivo ao esporte paralímpico nesses quatro anos, com a descentralização de recursos. Levantamento feito pela Agência Brasil aponta que, dos 182 atletas que vão a Londres, 43 não foram contemplados pelo Programa Bolsa Atleta este ano, o que corresponde a 23,6%.
Para o jogador de futebol de 7, Wanderson Olieveira, o apoio tem sido essencial para o crescimento do esporte no país. “Acredito que houve uma melhora sim, temos ajuda do governo com o Bolsa Atleta. Temos a Associação Nacional de Desporto para Deficientes (Ande) e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) com esse suporte que vem dando pra nossa modalidade”.
Em quarto lugar em 2008, depois do bronze em Sidney 2000 e prata em Atenas 2004, Wanderson está confiante em conquistar mais uma medalha. “A gente vem em um trabalho muito bom. Tivemos a renovação da equipe, com atletas mais novos. Com certeza esta é a melhor equipe em que pude estar presente”, disse.
Carlos Santos, do tênis em cadeira de rodas, ressaltou que a sua modalidade também evoluiu desde Pequim. “Começamos com dois representantes em Atenas e Pequim. Em Londres, vamos com cinco tenistas. Então é uma evolução natural pelo trabalho que foi feito neste ciclo olímpico. Um trabalho bem feito de Pequim para Londres”, declarou.
Nos Jogos de 2008, em Pequim, o Brasil terminou na nona colocação no quadro de medalhas, com 16 de ouro, 14 de prata e 17 de bronze, 47 no total.
Fonte: Agência Brasil
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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