Bolsa de valores: pode ser a hora de investir

O ideal, no atual momento, é comprar aos poucos, já que os preços estão em queda”. Calma, não se trata de correr às concessionárias e torrar as suas economias na compra de um carro novo, mesmo que o setor, com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) zerado, lhe diga o contrário. O conselho que abre este texto serve para quem pretende iniciar ou intensificar investimentos na Bolsa de Valores.

Quem diz isso são os analistas financeiros diante da característica mais marcante no mercado de ações pelos menos nos últimos três anos: a volatilidade dos papéis e suas frequentes altas e baixas. O momento atual do mercado financeiro brasileiro, embora novamente em queda, pelo visto está propício para quem quer investir na Bolsa. Mas e você, sabe mesmo onde injetar seu dinheiro? Tem noção de quais as melhores opções?

Antes de responder a estas perguntas, é preciso entender que a BM&F Bovespa acumulou uma queda de 4,1% no ano e está longe de seu auge, quando bateu os 70 mil pontos, em 2011. Este ano, o pico foi de 68 mil pontos (março), mas no pregão da última semana o índice ficou em 54 mil. Traduzindo, o mercado apresenta riscos constantes para o investidor. Mas risco faz parte de quem atua nesse mercado e agora os papéis apresentam preços relativamente baixos. Mais na frente, a tendência é de valorização.

“O problema da oscilação se relaciona à recuperação lenta dos EUA e a incerteza na Europa, com o desemprego em alta na Espanha, a dificuldade de liquidez dos bancos, as oscilações na China e a incerteza política na Grécia, citando os casos mais graves. E isso afeta países em desenvolvimento, como o Brasil”, explica Aristides Cavalcanti, sócio da empresa de consultoria financeira e mercado de capitais Finacap, cuja orientação abriu este texto.

Uma questão básica, no entanto, norteia os candidatos a investidores da Bolsa. Se você precisa de dinheiro “para ontem”, desista. Aplicar, seja lá qual for o montante, em ações, requer tempo. O investimento é a longo prazo. Para alguns analistas, de até cinco anos (dependendo, claro, da oscilação do mercado). E a sua necessidade é quem vai definir sua entrada ou não no mercado financeiro. Resumindo, se você tem planejamento, possui uma certa quantia que não vai precisar com urgência e quer apostar em rendimentos futuros, pode se candidatar aos posto de investidor.

Leandro Campos, sócio da Dapes Investimentos, dá um exemplo de como se aproveitar do atual momento do setor financeiro de ações. Imagine que você tem R$ 50 mil nas mãos e quer investir na Bolsa. Se quer aplicar tudo num só papel, talvez não seja bom negócio. “Não há como prever a alta do mercado. Uma boa opção é realizar aplicações em vários aportes periódicos. Por exemplo, R$ 20 mil em um papel, R$ 20 mil em outro e mais R$ 10 mil em mais outro. O ideal é evitar investir tudo de uma só tacada”, aconselha.

Para a pessoa física, na avaliação de Campos, os fundos de aplicação são as boas alternativas, embora o valor aplicado seja mais alto. Nesse tipo de caso, um gestor de fundos orienta que papéis comprar, baseados em estudos e gestão de carteira, e evita a aplicação em apenas uma empresa. Na dúvida, uma recomendação são as ações que agregam diversos setores, a exemplo do Bova11, cujo rendimento leva em consideração o resultado de todas as ações da bolsa. Este modelo, no entanto, apresenta regras definidas para o investimento.

Orientação

Preços em queda e oportunidade de compra. Ok, se você já compreendeu que o momento é favorável para investir na Bolsa, falta estar certo do quanto e onde vai investir. Até por que, na opinião dos especialistas, a tendência é de que após as turbulências do mercado os preços tendem a subir. As empresas que pagam dividendos, citando um outro exemplo, também são opções viáveis.

“As de energia são uma alternativa interessante neste momento em função do retorno dos lucros”, pontua Cavalcanti. As chamadas “blue chips”, ações de empresas mais tradicionais e valiosas no Brasil e no mundo, casos da Vale do Rio Doce e Petrobras, também são uma boa escolha. “Elas trazem segurança para o investidor da Bolsa, mesmo com um rendimento menor que setores mais voláteis, como construção civil, siderurgia e consumo.

Estude a Bolsa para investir, este é o conselho principal, ainda mais quando o Brasil tenta extinguir a antiga cultura inflacionária e abrir o leque de investimentos em negócios. Mas se você não sente confiança no momento econômico (entendendo ou não de investimento), o ideal é procurar orientação específica para aplicar as suas economias. Assim, você aprende a domar a decepção de não colher bons resultados num primeiro momento e não perde o interesse pelo setor.

“Mesmo com a oscilação do mercado, o momento é favorável e não dá mais para investir apenas no fundo de renda fixa. A migração para a bolsa é algo crescente e já existem programas de educação financeira para quem pretende se tornar investidor”, completa Campos. Depois da “ajuda dos universitários”, é hora então de arriscar. E aí, quer pagar quanto?

Fonte: Diario de Pernambuco

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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