Brasileiro tem recorde de estabilidade de técnicos, e clubes se dizem mais profissionais

O tão sonhado pedido de estabilidade feito pelos técnicos do país pode ter chegado no ponto máximo depois de dez anos de edição dos pontos corridos no Campeonato Brasileiro. É o que se percebe pelos números da edição de 2012 do torneio nacional.

Há apenas cinco rodadas para o final, nove clubes (45%) mantiveram seus treinadores desde o início da competição. E ao que parece serão todos mantidos até a rodada final. As mudanças de comando só devem ocorrer após o final da competição.

Fluminense, Atlético-MG, Grêmio, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Santos, Náutico e Portuguesa não mexeram no comando técnico desde o início do Brasileiro. E quatro desses times (Fluminense, Atlético-MG, Corinthians e Santos) estão com os mesmos treinadores desde pelo menos o ano passado.

O número de manutenções de técnicos é o maior da história até agora no Brasileiro, segundo números do Datafolha. Supera as oito continuidades do Campeonato Brasileiro de 2008, quando parecia que dar tempo de trabalho aos comandantes seria uma tendência.

Mas não foi. Logo na edição seguinte, em 2009, só três dos que começaram foram mantidos pelos 20 clubes da Série A. Em 2010, o caiu para dois e atingiu o pior índice da história.

Se considerar o número total de trocas de técnicos (levando-se em conta times que mexeram mais de uma vez), o Brasileiro-2012 também é o que registra menor índice. Foram 14 mudanças até agora.

O menor número de trocas até então havia sido registrado no ano passado e na edição de 2007, quando houve 24 mudanças.

Zona de rebaixamento

Os clubes que se situam na zona de rebaixamento são os maiores responsáveis pelas trocas de treinadores. Totalizam sete, metade de todas as trocas do Nacional.

O Atlético-GO demitiu Adilson Batista. Depois, degolou Jairo Araújo. O Figueirense tirou já de seu comando Argel Fucks e Helio dos Anjos.

No Sport, Vagner Mancini e Waldemar Lemos não tiveram vida longa. No Palmeiras, Luiz Felipe Scolari deixou o time.

G4 e São Paulo

Os clubes que ocupam as três primeiras posições no Campeonato Brasileiro, Fluminense, Atlético-MG e Grêmio, não trocaram de técnicos.

O clube mineiro trocou muito de técnico nos últimos anos e manteve Cuca mesmo após a luta contra o rebaixamento em 2011, goleada de 6 a 1 para o Cruzeiro e eliminação na Copa do Brasil. A diretoria atleticana diz ser favorável a trabalhos longos e que isso é uma tendência no futebol brasileiro.

“Eu acho que é uma tendência [manter os técnicos]. Muitas das vezes fica insustentável. Mas você tem que ser firme. O Cuca teve cinco, seis, sete derrotas e poderíamos trocar. Teve pressão da torcida e da imprensa. E não trocamos. Se você começar a se sentir pressionado e mudar sua filosofia, a chance de dar errado é muito grande”, falou Eduardo Maluf, diretor de futebol do Atlético-MG.

Do G4, apenas o São Paulo optou por fazer uma troca. Demitiu Emerson Leão logo no começo do campeonato, na sexta rodada. A troca pareceu ter dado resultado, já que naquela altura o clube era o oitavo colocado, com 50% de aproveitamento. Agora é o quarto, com 59%.

O time do Morumbi não é exceção à regra só no G4. Também em sua cultura dos últimos anos. De 2004 a 2009, não demitiu nenhum técnico. Mas, nos últimos três anos, degolou seis.

A falta de estabilidade no cargo nos últimos foi, segundo a diretoria, fruto da falta de boas opções no mercado.

“Isso tem a ver com o determinado momento, tem fases de transições, surgimento de novos nomes, experiências. Tentamos fazer experiência com o Baresi, da base, teve aspectos positivos, com ele subiram inúmeros jogadores sem trauma e com identificação. São ajustes e que são sendo feitos e que tem determinado perfil. Acho que esse sempre será um problema que os clubes irão enfrentar. São poucos os profissionais qualificados”, falou Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, vice-presidente do clube.

Paciência com o meio de tabela

Chama a atenção que alguns clubes que fazem campanhas modestas no Nacional ainda não tenham demitido seus treinadores. É o caso do Cruzeiro, que permanece com Celso Roth e ocupa a nona colocação. A direção do clube diz estar com uma mentalidade diferente.

“O futebol está se profissionalizando cada vez mais. As pessoas estão entendendo que é uma sequência e trabalho e que tem que analisar várias vertentes, não só o resultado, mas o trabalho do dia a dia, o comprometimento, o que o técnico pensa do clube, isso tudo pesa. Trocar por trocar funcionava lá atrás, hoje não funciona mais. Hoje temos mais profissionalismo”, falou Alexandre Mattos, diretor de futebol do Cruzeiro.

O Náutico aparece em apenas 13º, mas permanece com Alexandre Gallo no comando. O clube, por meio de seu presidente, diz que mediante as condições de trabalho, o resultado é bom e que a direção também tem que ser responsabilizada por todo o processo.

“Os técnicos ficam inseguro quando levavam dois ou três resultados negativos. Só tivemos dois técnicos em 2012. Acho que essa é uma tendência, tem que ter paciência. Um trabalho não se faz da noite pro dia. Direção também tem que ter paciência, não só os treinadores. Temos que errar menos nas contratações, e o treinador ser parte disso”, falou Paulo Wanderley, presidente do clube.

Fonte: Uol Notícias

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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