Candidatos ao Enem devem fazer três redações por semana, recomenda professor
A contagem regressiva para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) fica ainda mais intensa nesta sexta-feira (3). Faltam exatos três meses para os5,7 milhões de estudantes inscritosrealizarem as provas, que acontecerão nos dias 3 e 4 de novembro.
Este ano, o exame contou com algumas mudanças. Uma delas é que os alunos terão direito à correção da redação. Para fazer um bom texto e ganhar pontos na prova, não há outra saída: é preciso praticar. O diretor pedagógico da Oficina do Estudante, Célio Tasifano, reforça que esta etapa vale 20% da nota final.
O ideal é que o estudante faça três redações por semana em dias intercalados, apresente a um professor, observe as correções e refaça o texto.
Estar inteirado de temas da atualidade também é essencial para se sair bem na prova, diz o professor. Para isso, é necessário acompanhar notícias no Brasil e do mundo em jornais, revistas e internet.
Nestes últimos três meses a pessoa deve investir na habilidade de leitura e interpretação.
Os vestibulandos não podem se desesperar na reta final. Para o coordenador do ensino médio do Poliedro, José Hélio de Moura Filho, diz que o ritmo de estudos deve se continuar o mesmo, mas não pode relaxar.
O aluno deve manter a evolução que estava antes, ou seja, se preparar o dia inteiro. Claro que ele tem que ter as atividades dele, os momentos de descanso, mas não dá para entender o aluno que assiste à televisão em casa à noite. Ele está em uma fase de alta performance de uma prova, então a dedicação tem que ser total.
Preparação diferente
O coordenador explica que a preparação do Enem é diferente de outros processos seletivos. Segundo ele, é necessário que o estudante tenha matemática básica, lógica e, até mesmo, condicionamento físico.
sso porque é um vestibular de dez horas [somando-se os dois dias] com textos longos. Para se preparar para um vestibular tradicional, o estudante deve saber solucionar problemas difíceis. Para o Enem, ele deve administrar seu tempo com treinamentos de simulados, exercícios de lógica e interpretações que trabalhem a paciência. O aluno deve explorar as quatro ou cinco horas que tem para fazer a prova, e não entrar na sala já pensando em sair.
Mesmo com tantas tarefas, os professores recomendam a não deixar o período de lazer para trás. Tasifano diz que os estudantes podem intensificar os estudos reduzindo o período das atividades, mas não abolindo-as.
O aluno precisa incluir na sua rotina de estudo um momento para relaxar. O que ele pode fazer, por exemplo, é ir à natação apenas uma vez por semana em vez de duas. Se ele está acostumado a ir à academia todos os dias, pode passar a ir três vezes por semana, mas não deve abandonar o esporte.
Fonte: R7
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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