CMN estimula captação de longo prazo de bancos
O Conselho Monetário Nacional (CMN) mudou uma regra que pode capitalizar os bancos para financiar as grandes obras de infraestrutura do plano de concessões da presidente Dilma Rousseff, anunciado na semana passada.
Os ministros alteraram a regulamentação das Letras Financeiras (LF): papéis emitidos pelos bancos e que, geralmente, são comprados por grandes investidores como fundo de pensão por serem aplicações mais longas.
É justamente um prazo maior que o CMN quer incentivar. Por isso, instituiu uma regra que permite que o banco que emitiu o título possa recomprar o papel depois de quatro anos. O prazo médio das LF emitidas até hoje é de 2,3 anos.
O Conselho ainda permitiu que bancos de desenvolvimento também emitam o papel. Desde que foi criada há menos de três anos, o estoque de LFs é de R$ 185 bilhões. Já o de CDBs é de R$ 680 bilhões.
“Tudo o que foi feito aqui é para proporcionar o alongamento do papel”, disse o chefe do Departamento de Normas do Banco Central, Sérgio Odilon dos Anjos.
Na reunião desta quinta (23), o CMN aprovou o balanço do Banco Central que teve lucro de R$ 12 bilhões por causa de juros menores, dólar mais caro e por causa de quitações de dívidas do Proer.
Fonte: Diário de Pernambuco
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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