Crise econômica força monarquias europeias a cortarem gastos

Pouco depois de ter dito para a nação espanhola que não conseguia dormir preocupado com o desemprego de jovens no país, o rei Juan Carlos secretamente escapuliu para um avião e foi fazer um safári em Botsuana, onde foi flagrado caçando elefantes.

Quando as imagens vazaram para a mídia, os espanhóis se sentiram ultrajados. Jornais locais calcularam que a viagem da família real custou o dobro da média do salário anual no país. Tomas Gomez, líder do partido socialista, chegou a pedir que o rei escolhesse entre suas “responsabilidades públicas ou sua abdicação”.

Agora, críticos pedem que o monarca abra suas contas e revele como ele gasta seu dinheiro.


A revolta contra Juan Carlos, de 74 anos, é parte de uma onda de questões levantadas na Europa sobre o papel e relevância das monarquias em um momento delicado, no qual a crise econômica no continente se intensifica. Enquanto o conto de fadas da realeza continua )os palácios, as roupas de alta-costura e os relacionamentos amorosos) o sentimento de extravagância em relação a tal estilo de vida parece ter tomado o lugar do encantamento.

Políticos, a mídia local e cidadãos comuns começaram a se perguntar porque pagar impostos para sustentar a conta da monarquia, que consome dezenas de milhões de dólares por ano enquanto o resto da população do continente sofre com cortes de benefícios, salários, pensões e no serviço de saúde.

“Todos os problemas com as finanças públicas tem se intensificado, assim como as questões relacionadas à monarquias e seus gastos”, diz Herman Matthijs, professor da Universidade de Ghent e da Universidade de Bruxelas. Ele é responsável por um estudo anual de custos associados aos líderes de Estado da Europa.

Na Bélgica, o rei Albert II, ficou em uma saia justa esse ano após a divulgação de seu orçamento, que cresceu 3% em 2011. Temendo uma onda de críticas, ele prometeu que iria pagar por algumas de suas despesas pelos próximos dois anos, economizando o equivalente a U$ 616 mil aos cofres públicos. A rainha Beatrix, que enfrentava reclamações sobre a manutenção de seu iate – paga pelo Ministério da Defesa, disse que iria começar a arcar com o gasto.

Até a rainha britânica Elizabeth II, que celebrou seu Jubileu de Diamante perante a uma multidão de 1 milhão de cidadãos “apaixonados” não está imune à pressão por cortes no orçamento das monarquias. Ela congelou o salário de funcionários reais, postergou a manutenção de residências da realeza e dispensou o esquema de segurança em tempo integral para as princesas Beatrice e Eugenie.

Esta semana, fotos do príncipe Harry nu em uma festa em Las Vegas geraram uma onda de críticas à família real. A imprensa destacou o uso de dinheiro público para pagar pela segurança em tempo integral do filho mais novo de Lady Di, que provavelmente não estava sendo vigiado quando tirou a roupa ao lado de jovens seminuas nos EUA.

Nas redes sociais, um britânico comentou no Twitter que não tinha nada contra a diversão de Harry, mas contra “pagar a conta da festa”. Rod McPhee, colunista local, se perguntou: “Será pequeno, médio ou grande o tamanho da cidade britânica que teve que pagar pela festa do príncipe em Las Vegas?”.

Um monarca amado

Apesar das polêmicas, o rei Juan Carlos tem mostrado em seus índices de popularidade ser o monarca mais popular da Europa. Não difícil achar espanhóis que sejam contra a monarquia, mas pró-Juan Carlos. Escolhido com cuidado por ditador Francisco Franco como sucessor, o monarca seguiu outro caminho em impulsionou o país em direção a uma monarquia parlamentar, depois da morte do ditador, em 1975.

Fonte: Diário de Pernambuco

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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