Delegado afirma que não há o que investigar sobre o desaparecimento de adolescente em Caruaru. “Foi tudo traquinagem”, assegurou
Após toda a apreensão causada pelo desaparecimento de Flávia Raquel Elizeu Marques, de 13 anos, em Caruaru, o delegado Bruno Vital, responsável pelas investigações, descartou qualquer possibilidade de que tenha acontecido algum crime em meio a história contada pela adolescente. Segundo ele, não houve cárcere privado ou sequestro, sequer havia adultos na casa em que a menina esteve durante os quatro dias do sumiço.
Mesmo a garota admitindo que não foi estuprada ou violentada, o investigador solicitou os exames traumatológicos e sexológicos ao Instituto de Medicina Legal (IML). O resultado deverá sair em até dez dias. A depender dos laudos, poderá ser aberto um inquérito.
“Por enquanto, não há o que se investigar. A menina disse que inventou tudo para não preocupar os pais e acabou criando toda essa confusão. Caso os laudos apontem algum tipo de violência, seja física ou sexual, atuaremos, mas, a priori, não há necessidade”, explicou o delegado.
A garota foi apresentada na Delegacia de Barreiros na segunda-feira (03) acompanhada de um conselheiro tutelar. Ela confessou que teria inventado a história para passar o final de semana acompanhada dos amigos em uma casa de praia em Tamandaré. “Foi traquinagem. Estávamos preocupados em saber se havia algum maior de idade com os adolescentes, no entanto, o mais velho tinha 17 anos. Não há o que se discutir”, complementou.
O CASO
A estudante, natural de Arcoverde, foi vista pela última vez na cidade de Caruaru, onde mora. Saiu de casa, no bairro Centenário, na manhã da sexta, para ir ao colégio Exato. Depois que a filha não voltou para casa, a mãe Luciana Marques viu na sua página no facebook que a adolescente teria combinado fazer uma viagem com um colega.
Por telefone, a colega disse que Flávia teria chegado até a Rodoviária de Caruaru, mas que teria desistido do passeio depois de ter recebido um telefonema pelo celular. Flávia só teria atendido a um telefonema da mãe por volta do meio dia do sábado, quando teria pedido para que a mãe não voltasse a procurá-la porque ela estaria sofrendo ameaças e agressões por conta das ligações.
Fonte: Diário de Pernambuco
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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