Diagnóstico de doença renal é tardio no Brasil, segundo médico
Um dos principais problemas em relação às doenças renais no Brasil é que os pacientes ainda chegam para se tratar em uma fase muito avançada da patologia, segundo o médico Daniel Rinaldi dos Santos, presidente da SBN (Sociedade Brasileira de Nefrologia).
O número de pessoas que dependem de diálise, tratamento em que o sangue é filtrado artificialmente, é de 91.314 no País, segundo o Censo de Diálise de 2011. Rinaldi observa que, em outros países, esse total é bem maior, o que pode indicar falhas de diagnóstico por aqui.
“A doença renal crônica não está sendo identificada. Isso é um problema porque, se o paciente chegar em fases iniciais da doença, é possível prepará-lo melhor para o transplante”, diz o especialista.
Os principais grupos que podem se beneficiar com as ações profiláticas são os que têm hipertensão e diabetes – as duas principais causas da doença renal crônica.
Esses pacientes devem fazer periodicamente dois testes simples de rotina: um exame de sangue para medir a creatinina e um exame de urina para identificar a perda de proteína.
Fonte: Agência Estado
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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