Dilma: acho ‘ridículo’ dizer que país corre risco de racionamento de energia

Depois de seguidos apagões que atingiram vários Estados recentemente, a presidente Dilma Rousseff descartou nesta quinta-feira (27) que haja uma crise de energia no país.

Segundo ela, as empresas de energia não investiram adequadamente na manutenção do sistema elétrico durante anos, mas, a partir de agora, o quesito será melhor fiscalizado.

De acordo com a presidente, o compromisso do governo é fazer com que as interrupções de energia sejam superadas. “Acho ridículo dizer que o Brasil corre risco de racionamento de energia”, disse em encontro de final de ano com jornalistas, no Palácio do Planalto.

Dilma disse que o sistema elétrico deve ser “implacável” contra interrupções de energia e o país não pode aceitar conviver com essa situação. “Tem que ser resistente ao raio, isolar e recuperar. Tem que ter bloqueio, estar blindado”.

O governo trava uma dura batalha com algumas concessionárias de energia, após anunciar redução na conta de luz em 2013. As ações dessas empresas chegaram a cair mais de 40% na Bolsa.

Dilma: falta de luz no aeroporto do Galeão foi falha humana

Na avaliação da presidente, a interrupção do fornecimento de energia no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro, na noite desta quarta-feira (26), que provocou atrasos em 19 voos, foi falha humana.

“No Galeão, foram duas coisas: falha humana, porque deveriam ter trocado o ar condicionado que estava velho, e sobrecarga, por causa da temperatura alta”, avaliou. Dilma disse que é preciso se antecipar e adequar os equipamentos para possíveis riscos. “Planejar é isso.”

‘2013 será um ano muito bom’

Sobre a economia do país, Dilma declarou que “2013 será um ano muito bom, e que investir em infraestrutura tem que virar agora uma obsessão”.

A presidente disse ainda que o governo quer a inflação e as contas públicas sob controle e que fará tudo que for  possível para que haja deficit nominal decrescente.

Governo diz que vai bancar redução na conta de luz

No início do mês, Dilma Rousseff disse que o “Tesouro do governo nacional” vai “bancar” a redução da conta de luz mesmo sem o apoio de todas as empresas elétricas ao plano.

O principal obstáculo ao plano do governo federal para baixar a conta de luz veio das estatais estaduais Cesp, Cemig e Copel, de São Paulo, Minas Gerais e Paraná –Estados administrados pelo PSDB, principal partido da oposição ao governo federal.

As três optaram por não prorrogar os contratos de suas hidrelétricas nos moldes propostos pela União –com redução em torno de 70% da tarifa–, o que dificulta a meta de reduzir a conta de luz em 20% em média (considerando todas as empresas e os domicílios).

O que as concessões das elétricas têm a ver com a conta de luz mais barata?

Na véspera do feriado de 7 de setembro, a presidente Dilma Rousseff anunciou que a conta de luz ficaria mais barata para consumidores e empresas a partir de 2013. A medida era uma reivindicação antiga da indústria brasileira para tornar-se mais competitiva em meio à crise global.

Para conseguir baixar a conta de luz, o governo precisou “mudar as regras do jogo” com as companhias concessionárias de energia, e antecipou a renovação dos contratos que venceriam entre 2015 e 2017. Em troca de investimentos feitos que ainda não tiveram tempo de ser “compensados”, ofereceu uma indenização a elas.

Algumas empresas do setor elétrico ofereceram resistência ao acordo, alegando que perderiam muito dinheiro.

Desde o anúncio de Dilma, as ações de empresas ligadas ao setor passaram a operar em baixa na Bolsa de Valores, e algumas chegam a acumular queda de mais de 40% em dois meses. Com isso, o setor elétrico, que era historicamente atrativo por ter resultados e dividendos estáveis ou crescentes mesmo em crises econômicas, passou a ser alvo de desconfiança de investidores desde então no mercado acionário brasileiro.

Fonte: Uol Notícias

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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