Disque Denúncia pode oferecer recompensa para capturar assassino de ator
O delegado Diogo Melo, responsável pelo inquérito que apura a morte do ator e estudante de pedagogia Erton Cabral, 25 anos, vai se reunir hoje com os dirigentes do Disque-Denúncia para que seja oferecida uma recompensa para quem tiver maiores informações sobre Carlos Henrique. O ex-presidiário é acusado de ter assassinado o ator com 15 facadas, a maioria delas no pescoço. O crime aconteceu na sexta-feira à noite. O corpo do ator foi encontrado no banheiro e sua casa, em Caruaru, Agreste. Ontem, o corpo do jovem foi sepultado no Cemitério do Alto do Moura, em Caruaru.
Segundo o delegado, a hipótese de latrocínio é a mais forte. Desde o dia do crime, a polícia identificou o ex-presidiário Carlos Henrique da Silva como principal suspeito. Carlos teria sido visto saindo da casa do jovem, na Rua São Julião, no Centro, com a roupa ensanguentada e carregando um netbook que pertence a Universidade Federal de Alagoas, onde Erton acabara de ser aprovado no mestrado. Segundo a polícia, não foram encontrados sinais de arrombamento na casa, indício de que o assassino é alguém conhecido. “Na casa, não encontramos marcas de arrombamento. Mas havia sinais de que houve confronto entre o Erton e o algoz. Também encontramos cachimbos de crack”.
Carlos Henrique morava a cerca de 600 metros de Erton. Ex-presidiário, cumpriu pena por furto qualificado e por ter agredido a companheira. Além do histórico criminoso, também fazia, evantualmente, programas. Até o fechamento desta edição, não havia sido localizado. Dois familiares da vítima e dois amigos íntimos já prestaram depoimento à polícia.
Do Diario de Pernambuco
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)





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