Educação fortalece o desenvolvimento humano
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Na primeira década deste século, muitos países tiveram aumentadas suas concentrações de renda, em flagrantes prejuízos às classes menos favorecidas. Enquanto isso, no Brasil, em 2010, pela primeira vez em sua história, a classe C tornou-se majoritária. E esse processo não parou. Segundo o Ministério da Fazenda, até 2014 a classe D vai encolher de 44 para 40 milhões e a E, de 29 para 16 milhões de brasileiros, respectivamente, percentual menor que 30% da população do país.
Esse progresso extraordinário permitiu a um grande número de brasileiros entrar no mercado de trabalho e transformar, para melhor, o seu panorama educacional e de consumo.
Esse avanço de uma melhor distribuição de renda no país, fez com que houvesse, também, um extraordinário progresso na escolaridade da população antes excluída, que passou de 5,2 anos de estudo, para 7,5 anos, com um aumento de 40%. Ao se alimentar melhor, conseguir um emprego, respirar democraticamente, essa classe social que cresceu , está agora em busca constante do caminho para a ascensão social, através da educação.
As consequências do foco em educação estão agora por todos os lados. A nova classe média brasileira é totalmente consciente da importância da educação para os seus filhos que, hoje, ultrapassam em 70% a educação escolar conquistada por seus pais.
As estatísticas mostram que nos últimos anos, com o Brasil redemocratizado, e através de movimentos e campanhas das organizações sociais, os governos conseguiram tirar quase trinta milhões de brasileiros da pobreza extrema e ascenderam mais quarenta milhões à classe média.
Mas nem tudo são flores. No Brasil, 16 milhões dos nossos irmãos ainda vivem na extrema pobreza. Muitos desses moram nas margens dos caudalosos rios da região amazônica ou mesmo do rio da Integração Nacional, o São Francisco, no Nordeste. São exatamente nessas duas regiões – sete milhões no Norte e nove milhões no Nordeste – que essa gente passa fome. Vive, se é que isso é viver, com uma renda per capita de setenta reais por mês.
O Programa Brasil Sem Miséria, criado recentemente, carece de ações dos governos federal, estaduais e municipais para localizar essas pessoas extremamente pobres, e nada mais importante do que a participação dos representantes do povo dessas regiões, para indicar os gargalos que ainda persistem na pobreza dessa gente.
No campo, o principal objetivo do Programa Brasil Sem Miséria é aumentar a produção, para isso devem-se usar os Bancos do Nordeste e da Amazônia, com seus programas sociais de micro crédito, para essa finalidade. Nas cidades, qualificar a mão de obra e identificar as oportunidades de emprego e renda e, no geral, garantir o acesso das pessoas mais pobres aos serviços de Saúde e Educação, dentre outros.
GONZAGA PATRIOTA, Contador, Advogado, Administrador de Empresas e Jornalista, Pós-Graduado em Ciência Política e Mestre em Ciência Política e Políticas Públicas e Governo e Doutorando em Direito Civil, pela Universidade Federal da Argentina.
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Nenhum comentário