Está cientificamente comprovado: é possível morrer de amor
Foi-se o tempo em que “morrer de amor” era só força de expressão. Segundo notícia publicada no jornal britânico Daily Mail, pesquisadores alemães acabam de identificar que o trauma emocional causado pela perda de um amor, seja pela morte deste ou pela separação em vida – inclusive a perda de um ente querido – pode desencadear uma catástrofe letal no corpo, o que batizaram de “síndrome do coração partido”.
A “síndrome do coração partido” faz com que o corpo produza mais hormônios do estresse, como a adrenalina e o cortisol. Esse excesso entope as artérias coronárias e prejudica a circulação sanguínea, o mesmo que acontece em casos de acidente vascular cerebral ou infarto (ou ataque cardíaco). Assim, o infeliz proprietário do coração partido pode morrer em consequência de parada cardíaca, fazendo com que o cérebro e o resto do corpo não recebam o oxigênio necessário para seu funcionamento.
Sintomas são os mesmos do infarto
Quem sofre de “síndrome do coração partido” tem dificuldade para respirar, fraqueza e dores no peito, sintomas típicos do ataque cardíaco. “Estes pacientes sofrem com uma carga emocional pesada e seus corações, sem circulação sanguínea, secam e quebram, literalmente”, explicou o pesquisador Christoph Nienaber, diretor de cardiologia da University Clinic of Rostock, do nordeste da Alemanha.
Há muito tempo, os médicos sabem que o estresse de um luto pode desencadear problemas cardíacos – estudos mostraram o risco de ataque cardíaco aumenta 10 vezes nas 48 horas após a morte de um ente querido. Mas, isso, em casos em que o paciente já possuía, antes do desapontamento, um coração frágil pela má alimentação ou pelas artérias obstruídas por motivos diversos.
Mas os cientistas, agora, dizem que um luto pode provocar um tipo específico de ataque cardíaco, muito diferente desses causados por um coração previamente maltratado. Cerca de um, em cada dez pacientes com a “síndrome do coração partido”, sofrem novos episódios. Mas as reincidências podem significar que o diagnóstico não foi apropriado e que esses pacientes não foram acompanhados e medicados adequadamente, considerando que a “síndrome do coração partido” é um problema cardíaco provocado pelo sentimento abstrato da dor.
Fonte: GNT
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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