Estiagem faz preço de alimentos subir mais de 100% em Pernambuco

A falta de chuva no interior do Nordeste fez com que produtos como o feijão, o tomate e o repolho tivessem um aumento no preço de mais de 100%.

Nas feiras do Recife e na Central de Abastecimento (Ceasa) de Pernambuco, os consumidores estão revoltados com os valores dos alimentos.

Nas feiras livres, as queixas são muitas. “Toda semana a gente leva um susto [com o preço] nas feiras, supermercados”, disse a dona de casa Marli Rodrigues. “O tomate está caro. A gente achava por R$0,49, agora está por R$1. Já vi até por R$3”, reclamou o pastor João Gomes.

O melhor termômetro para avaliar os preços é na Ceasa. Do ano passado para cá, as 20 hortaliças mais consumidas subiram, em média, 14%. As 12 frutas mais vendidas, 10%. O principal problema é a estiagem, que reduziu a área de plantio e o tamanho da colheita.

Tomando como base o preço de hoje, em relação a 25 de julho de 2011, cem maracujás passaram a custar de R$20 para R$30, ou seja, 50% a mais. Cem abacaxis valem agora R$ 180, o que representa um aumento de 80%.

O preço do quilo de mamão Havaí dobrou: R$1 subiu para R$2. O quilo do jerimum passou de R$1 para R$2,30, 130% a mais. Já o da cenoura, de R$1 para R$2,40, ou seja, houve 140% de reajuste. O quilo de repolho subiu 150%: de R$1 para R$2,50.

José Oliveira planta repolho e cenoura no Brejo da Madre de Deus, no Agreste de Pernambuco. Este ano, a produção foi baixa. “Faltou água, a peste atacou e o produto estava barato, então a gente parou de plantar”, disse.

Há alguns meses, o preço do feijão carioquinha tem subido muito. Dois fatores levaram a isso. Primeiro, o Paraná, maior produtor, plantou menos porque, até o ano passado, o preço estava baixo e o agricultor ficou desestimulado para plantar. Depois, a seca afetou 80% da produção da Bahia, que também planta bastante feijão.

Naturalmente, a oferta diminuiu, aumentando o preço do produto. Hoje, o preço do feijão carioquinha está 70% mais caro do que no mesmo período do ano passado. O quilo está custando, em média, R$3,80. Muito alto ainda, mas foi pior –o aumento já passou de 100%.

Na Ceasa, o preço do fardo de 30 quilos de feijão carioquinha subiu de R$70 para R$120. Já o cará São Tomé aumentou 86%. Quinze quilos custam R$28. O inhame da costa subiu menos, 42%, mas o valor a pagar pelos 15 quilos é bem maior: R$50. A tendência é de que os preços continuem crescendo.

“Esta é a pior seca dos últimos 50 anos, desde 1962. Sem chuva e com mananciais secos, tem de fazer irrigação em uma área menor, assim a oferta diminui. E a tendência é que a oferta continue baixando e os preços, aumentando. Infelizmente, temos que esperar até as chuvas de janeiro, fevereiro e março do ano que vem, mas não vai haver desabastecimento”, informou o presidente da Ceasa Romero Pontual.

Fonte: G1/PE

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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