Fábrica tem números gigantescos
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Muito do discurso da montadora Fiat ao anunciar e consolidar o investimento de R$ 4 bilhões em um complexo automotivo no Brasil é “acreditar no mercado do País”. Quando se trata da escolha de Goiana, município da Zona da Mata Norte que tem grande volume de sobrevivência proveniente da produção de cana de açúcar, trata-se de investir em uma cidade dentro de outra.
Para se ter ideia, quando estiver em operação, prevista para 2014, a fábrica da Fiat terá mais de 550 mil metros quadrados (m²) de área coberta e vai empregar 12 mil pessoas, considerando a planta matriz e as 14 sistemistas de primeiro nível.
Os números são ainda mais expressivos. “A construção vai movimentar 32 mil toneladas de aço e 135 mil metros cúbicos (m³) de concreto. A área total de 1,4 milhão de m² terá mais de 20 quilômetros de vias internas para mobilidade de milhares de trabalhadores. Além disso, serão 180 ônibus fazendo a logística de pessoas, que movimentarão a produção entre 200 mil e 300 mil carros por ano, que equivalem à montagem de 800 a 1,2 mil veículos por dia, aproximadamente 45 por hora, ou seja, um carro sendo fabricado e entregue ao campo de provas a cada 1,4 minuto”, pontuou o diretor de Relações Industriais da Fiat, Adauto Duarte.
Durante audiência pública realizada em Goiana na semana passada, o projeto da montadora foi apresentado a representantes da sociedade civil e gestores públicos, considerando os dados de produção do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima), entregue à Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e antecipado com exclusividade pela reportagem da Folha de Pernambuco. Conforme apresentado, serão quatro etapas de produção: prensa, funilaria, montagem e a central de comunicação, que está integrada às outras unidades e onde será feita a validação da qualidade do processo. Na prensa, onde será transformado aço em parte do veículo, por exemplo, a produção será de quase mil peças fabricadas. Na funilaria, onde a peça vira carroceria, são 261 estações executando mais de quatro mil pontos de solda.
Para finalizar o nada discreto processo de fabricação de veículos, ocorre a etapa de montagem, quando a carroceria que vem da funilaria e já passou pelo teste de qualidade no centro de comunicação, vai se transformar no carro. Em um galpão de 800 m², a carroceria recebe em segundos mais de seis mil componentes. Os passos subsequentes são teste hídrico e pista de teste em diversos tipos de solo. Vale ressaltar que 100% dos carros são testados e passam três vezes pela central de qualidade. Atualmente, a Fiat encontra-se na etapa de construção do canteiro de obras, onde deve ficar até dezembro. A construção da planta matriz tem previsão de iniciar em janeiro de 2013 e a produção, em 2014.
Fonte: Folha PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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