Faltam remédios genéricos no Nordeste
A promessa de que a população teria um remédio de qualidade garantida em relação aos que carregam marcas caras em suas embalagens e, ainda assim, pagaria menos por ele até que funcionou por uns tempos nas regiões mais pobres do país, mas, nos últimos meses, o que se tem visto é o desaparecimento do genéricos das prateleiras das farmácias e drogarias dessas duas regiões.
Se os dados indicam grandes oportunidades de crescimento para os fabricantes, também mostram que os consumidores do Norte, Nordeste e Centro-Oeste não estão se beneficiando de produtos cujos preços são 50% menores do que os dos remédios de referência.
Essa falta de uniformidade de acesso se comprova em dados: enquanto em São Paulo a fatia dos genéricos chega a 55,1%, no Norte e Nordeste ela ainda é modesta.
No Acre e Amapá, a fatia é próxima de zero, segundo estudo da consultoria IMS Health, a pedido da Pró Genéricos.
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