Filme ET completa 30 anos

Exibido no encerramento do Festival de Cannes e lançado em 11 de junho no Estados Unidos, E.T. – O Extraterrestre (E.T. The extra-terrestrial) só chegou aos cinemas brasileiros no dia 25 de dezembro de 1982. Nessas três últimas décadas, muita coisa mudou – os filmes, por exemplo, são lançados simultaneamente em quase todo o mundo –, mas uma coisa permaneceu intacta: a magia da fábula sobre a amizade entre um menino e um alienígena, realizada pelo mago Steven Spielberg. Desde então, E.T. é um dos tesouros mais queridos da história do cinema.

A frase “E.T. telefone casa”, dita pelo alienígena pescoçudo e enrugado, é reconhecida por 11 entre cada 10 cinéfilos. Amantes do cinema de todas as idades se reconhecem na cena em que Elliot beija uma menina na escola – repetindo uma sequência clássica de “Depois do vendaval”, de John Ford. A imagem da lua cortada pela imagem do menino pedalando uma bicicleta tornou-se tão icônica que o próprio Spielberg usou-a como logomarca de sua produtora, a Amblin.

O sucesso de E.T. foi tão estupendo – cerca de US$ 400 milhões – que ficou no topo da lista campeões de bilheteria por mais de 15 anos. Atualmente, está situado no 38º entre os filmes mais lucrativos de todos os tempos, com uma arrecadação de US$ 792,9 milhões. No ano em que comemora 30 anos, os correios americanos homenagearam-no com a efígie de E.T. em um selo postal. Criado pelo italiano Carlo Rambaldi, o rosto de E.T. foi inspirado em trejeitos faciais do físico Albert Einstein.

Quando dirigiu o filme, Steven Spielberg tinha 35 anos e já detinha o posto de novo Midas de Hollywood. Um ano antes, a aventura Os caçadores da arca perdida (Raiders of the lost ark, 1981) se transformara num sucesso mundial maior que Tubarão (Jaws, 1975), feito por ele havia seis anos e em que criara a mística do blockbuster do verão americano. Na época, Spielberg era criticado por fazer filmes escapistas. Era considerado uma espécie de Peter Pan – alguém que se recusava a crescer e enfrentar as durezas da realidade.

Como o tempo provou, as críticas se mostraram apressadas e o cineasta desenvolveu sua carreira livremente, realizando filmes adultos como A lista de Schindler (Schindler’s List, 1993) e O resgate do soldado Ryan (Saving private Ryan, 1998), pelos quais ganhou Oscar de Melhor Direção. Como ficou provado com o passar dos anos, em quase todos os filmes que dirigiu há algum elemento de sua infância. Em E.T., Spielberg expurgou parte dela ao se espelhar na pele de Elliot, um menino filho de pais divorciados, que encontra um ser de outro planeta e estabelece uma grande amizade. Antes de completar 20 anos, seus pais se divorciaram e ele e a irmã sofreram com a experiência. E como reza a lenda, consta que Spielberg aprendeu a contar lendo números nos braços dos parentes judeus que sobreviveram ao holocausto, o que coloca A lista de Schindler como outro filme próximo de sua vida pessoal.

Em E.T., na verdade, Spielberg se coloca na pele de dois personagens. Além de Elliot, o personagem do cientista (Peter Coyote) que procura o alienígena também é um projeção pessoal. Nesse filme, claramente uma obra de juventude, o cineasta deixa transparecer o carinho que tem pelos irmãos Elliot e Gertie e E.T., como também do mundo à parte dos subúrbios das grandes cidades americanas. Isso certamente explica a emoção genuína com Spielberg seus atinge os telespectadores. Com personagens tão bonitos, qualquer pessoa acredita em extraterrestres.

Mas, para fazer com que a magia acontecesse, o cineasta contou com a tocante música de John Williams, os primorosos efeitos especiais da Industrial Light & Magic (IL&M), a destreza de Carlo Rambaldi em manipular E.T. e simpatia da dupla Henry Thomas e Drew Barrymore, como os irmãos Elliot e Gertie.

Fonte: JC Online

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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