Fundarpe abre inscrições para Patrimônio Vivo de Pernambuco
O que há em comum entre o cineasta Fernando Spencer, a cirandeira Lia de Itamaracá, o xilógrafo Jota Borges e o Teatro Experimental de Arte (TEA), de Caruaru? Todos são patrimônios vivos de Pernambuco, reconhecidos pela Fundação de Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). Ao todo, o estado tem 27 patrimônios vivos em atividade e está com as inscrições abertas para a escolha de novos até o dia 25 de outubro.
A Lei do Patrimônio Vivo foi instituída em 2002 e visa reconhecer, ainda em vida, os trabalhos de mestres e grupos culturais pernambucanos na construção de um patrimônio cultural. Aqueles que são reconhecidos como patrimônios vivos assumem também a missão de ensinsar a aprendizes seus ‘saberes e fazeres’, seja em eventos ou em programas de ensino promovidos pela Fundarpe.
Anualmente, a Fundarpe concede o título a três personalidades do Estado que fazem a história cultural da região. Tanto pessoas físicas quanto grupos culturais, sejam eles constituídos juridicamente ou não, podem se inscrever no ‘VIII Concurso Público do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco’. O título é vitalício, ou seja, válido enquanto a pessoa viver.
Os detalhes da seleção, como pré-requisitos, documentos necessários e formulários que precisam ser preenchidos podem ser conferidos no site do Governo do Estado. Outras informações também podem ser obtidas pelo telefone (81) 3184-3061. O atendimento ao público na sede da Fundarpe acontece de segunda a sexta, de 9h às 14h. A Fundarpe fica na Rua da Aurora, 463, no bairro da Boa Vista, no Recife.
Patrimônios vivos
Atualmente, os patrimônios vivos em atividade em Pernambuco são o cineasta Fernando Spencer, a cirandeira Lia de Itamaracá, a circense Índia Morena, o sanfoneiro Camarão, os ceramistas Mestre Nuca e Zé do Carmo, os xilógrafos Dila, José da Costa Leite e J. Borges, a coquista Selma do Coco , o maestro Duda, o sambista Didi e os artesãos Zezinho de Tracunhaém e Manuel Eudócio, além dos grupos culturais Banda Curica, de Goiana – mais antiga do Brasil -, o Teatro Experimental de Arte (TEA), de Caruaru, a Confraria do Rosário, fundada por escravos, o Clube de Alegorias e Crítica Homem da Meia Noite, de Olinda, o Maracatu Leão Coroado, o Caboclinho Sete Flexas, do Recife e a Sociedade Musical Euterpina Juvenil Nazarena – Capa Bode, de Nazaré da Mata.
Fonte: G1pe
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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