Governador se posiciona pela primeira vez sobre manifestações dos estudantes
O governador Eduardo Campos (PSB) se posicionou, pela primeira vez, sobre os confrontos ocorridos entre policiais e estudantes, nos últimos dias, durante as manifestações contra o aumento de 6,5% das passagens de ônibus. O chefe do Executivo colocou que a orientação do Governo do Estado foi preservar o direito da realização do protesto, mas sem esquecer o direito do cidadão comum. Em seguida, o socialista asseverou que se houve excessos, eles devem ser apurados levando em conta não só a atuação das autoridades como também dos estudantes.
“Nós respeitamos as manifestações, mas nós sabemos também que o direito de um acaba onde começa o direito do outro. Não é possivel fazer uma passeata e jogar uma pedra no trabalhador que está ali lutando para levar o seu sustento para casa, jogar pedra em uma senhora que está indo para o médico, impedir a passagem de uma ambulância que está levando um doente pra o hospital”, apontou, após a abertura do seminário FIFA Fan Fest, no Mar Hotel, em Boa Viagem.
O socialista também explicou que o única representação feita sobre o ocorrido foi feita por um diretório acadêmico, ontem, e que as apurações já estão sendo tocadas pelo secretário estadual de Defesa Social, Wilson Damázio. Em relação as queixas sobre o aumento das passagens, Eduardo Campos defendeu que o preço da tarifa ainda é o mais baixo do País, levando em consideração os estados que ainda não sofreram reajustes.
BANCOS
Aproveitando a ocasião, Eduardo também falou sobre os assaltos a banco que ocorreram nas últimas semanas. O governador explicou que a ação policial em todas as ocasiões foi rápida e que bandidos foram pegos, mas disse que não basta apenas a polícia agir, os bancos também devem fazer sua parte. Ele criticou que vários bancos não possuem os instrumentos de segurança exigidos por lei e afirmou que irá cobrar esta regularização.
Fonte: Folha-PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Como usuário, me sinto assaltado todas as vezes que entro num coletivo. Os salários são aumentados após fortes brigas no congresso, enquanto as passagens são aumentadas com o consentimento dos governantes e empresários, que, com certeza, não sabem o que é pagar uma passagem. Absurdo dos absurdos. E a democracia?