Grande Rio encerra desfiles do RJ com enredo politicamente correto sobre superação
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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A Acadêmicos do Grande Rio foi a sexta e última escola a passar pela Marquês do Sapucaí nesta segunda e última noite de desfiles do Carnaval do Rio. Em 2011, a escola foi uma das que mais sofreu com o incêndio na Cidade do Samba, perdendo todas as fantasias e carros alegóricos. Este ano, o enredo politicamente correto da escola enfocou histórias de pessoas que enfrentaram e superaram obstáculos: “Eu Acredito em Você. E Você?”.
A Grande Rio entrou na avenida às 4h20 da madrugada de terça (21), depois das passagens de São Clemente, União da Ilha do Governador, Salgueiro, Mangueira e Unidos da Tijuca. No domingo, sete escolas abriram o Carnaval 2012 no sambódromo carioca: Renascer de Jacarepaguá, Portela, Imperatriz Leopoldinense, Mocidade Independente, Porto da Pedra, Beija-Flor e Vila Isabel.
A comissão de frente trouxe bailarinos vestidos de criança, com seus travesseiros e uma grande cama, representando a hora de ir dormir.
O carro abre-alas, “Anjos Anunciam a Luz que Vem do Céu”, trouxe as atrizes Arlete Salles, Christiane Torloni e Vera Gimenez como destaques.
O segundo carro representava a vitória contra o vício, com a presença do lutador de MMA Minotauro. Já a terceira alegoria fazia menção à Parintins e à festa do boi.
A quarta alegoria, com um piano gigante e instrumentos musicais, mostrou a superação através da música.
O velejador Lars Grael, que perdeu uma perna ao ser atropelado por uma lancha, foi o destaque de um tripé em forma de barco a vela. Outro tripé veio homenageando as mães, representadas por Lucinha Araújo, 75, mãe de Cazuza. “O enredo tem tudo a ver com a minha vida. Não é só superação, é aceitação face ao inevitável”, disse ao UOL.
O quarto carro trouxe um jogo de basquete com seis atletas da seleção brasileira paralímpica. Já a quinta alegoria lembrou as bombas atômicas lançadas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Outro povo sofrido, os judeus, vítimas do Holocausto, foi homenageado no sexto carro.
O sétimo carro, “Sou Brasileiro e Não Desisto Nunca”, colocou um ônibus na avenida para fechar o desfile com uma homenagem à persistência do povo brasileiro.
Entre os destaques, estiveram também as apresentadoras Ana Furtado, rainha da bateria do mestre Ciça, Luciana Gimenez, madrinha, e Ana Hickman, e a atriz Adriana Lessa. Com uma fantasia de pelo menos mil penas pretas de faisão e bota de oncinha, Adriana saiu no chão, na frente do quinto carro, representando festas africanas, em homenagem ao líder sul-africano Nelson Mandela.
Segundo dia de desfiles no Rio
A São Clemente abriu a segunda noite de desfiles do Carnaval carioca. Com o samba-enredo “Uma Aventura Musical na Sapucaí”, a escola de Botafogo, na zona sul do Rio, lembrou grandes espetáculos nacionais como “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque, e “Sassaricando”, da historiadora Rosa Maria Araújo.
Com Londres no enredo e Letícia Spiller na avenida, a União da Ilha cantou “De Londres ao Rio: Era uma vez… uma Ilha”. Durante o desfile, houve referências a grandes músicos ingleses, entre eles Amy Winehouse e os Beatles. Até o famoso chá inglês ganhou sua própria ala, com homens vestidos de xícara.
Terceira escola a desfilar, a Salgueiro colocou repentistas, padres, jagunços e outras figuras da literatura de cordel para sambar. Como em 2011, porém, a agremiação do Andaraí teve problemas com o tamanho das alegorias. O primeiro carro acabou tendo de recuar, e o segundo, um enorme pavão, também provocou dificuldade.
A Mangueira entrou na avenida à 1h35. Mantendo o foco na raiz do samba, a Estação Primeira fez uma reverência ao tradicional bloco carnavalesco Cacique de Ramos, que completou 50 anos em 2011, com o samba “Vou Festejar! Sou Cacique, Sou Mangueira!”. A nata do samba carioca esteve presente: Beth Carvalho, Alcione, Jorge Aragão e Dudu Nobre. A ex-morena do Tchan Scheila Carvalho veio como madrinha das musas da escola.
Por volta de 20 minutos de desfile, a bateria fez uma parada de cerca de 2 minutos, que durou toda a extensão do samba e fez o público cantar junto com a escola. Antes, a escola já havia feito uma primeira “paradinha”, mais curta e não-programada, causada por um problema no carro de som, que logo foi resolvido.
Com o carnavalesco Paulo Barros, a Unidos da Tijuca celebrou o cantor e compositor Luiz Gonzaga, no ano do centenário de seu nascimento. Como destaque, a modelo Gracyanne Barbosa exibiu seu corpão como rainha da bateria do mestre Casagrande.
Fonte: UOL Carnaval
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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