Há 70 anos nascia o “Síndico do Brasil”

Ano de 1942 foi crucial para as transformações que a música brasileira começaria a sentir 20 ou 30 anos depois – e continuaria a sentir 70 anos depois. Além de Gilberto Gil e Caetano Veloso, que já celebraram seus 70 anos de vida completados neste 2012, ainda irão comemorar Milton Nascimento (outubro) e Paulinho da Viola (novembro). Clara Nunes, se viva, também seria uma setentona este ano. O mesmo aconteceria com Tim Maia, que exatamente nesta sexta-feira (28) deveria comemorar, de modo sui generes, as setenta primaveras de que não foram só de rosas.

Sebastião Rodrigues Maia nasceu no bairro da Tijuca, Zona Norte da capital carioca, mas fronteiras geográficas nunca existiram em sua alma artística. Foi amigo de infância de Jorge Ben e Erasmo Carlos, que, no futuro, iriam se tornar pilares fundamentais da MPB em gêneros tão distintos, e aos 15 anos fundou o grupo The Sputniks, cuja formação contava com Roberto Carlos nos vocais. Em 1959, viajou para os Estados Unidos, onde estudou inglês e teve os primeiros contatos com a soul music e outras vertentes da música negra.

Essa viagem aos Estados Unidos se tornaria crucial para a formatação do projeto musical que Tim Maia desenvolveria no Brasil, assim que retornou, deportado, após ser preso em solo americano por porte de drogas. Seu primeiro álbum foi editado em 1970, homônimo, que compilava os sucessos “Azul da Cor do Mar” e “Primavera”, hits que se tornariam definitivos. Apesar de guiada pelo soul americano e o jazz, a música de Tim Maia contornou gêneros ancestrais do nosso cancioneiro, como o samba e o baião. E a mistura disso tudo se modulou em rock, funk e disco music.

Na década de 1970, Tim aderiu à doutrina filosófico-religiosa conhecida como Cultura Racional. Ela pregava o exercício de um raciocínio que buscava o perfeito equilíbrio entre lógica e emoção, como forma de libertar os seus seguidores de angústias, tristezas e energias negativas. Mergulhado nesses ensinamentos, que o afastou dos vícios de bebidas e drogas por um tempo, Tim construiu o álbum que se tornou cultuado anos depois, “Racional”, transformando as canções “Que Beleza” e “Bom Senso” em hinos.

Desencantado com a Cultura Racional e com as lógicas das gravadoras, Tim dedicou a produção das décadas de 1980 e 1990 basicamente à música popular. Abraçou a música romântica e a bossa nova em alguns projetos, ampliando a versatalidade da sua obra. Em meados da década de 1990, seu grau de obesidade se agravou, ao mesmo tempo em que se afundava no uso constante de drogas. No dia 15 de março de 1998, abandonou uma apresentação no Teatro Municipal de Niterói e, após duas paradas cardiorrespiratórias, o Síndico do Brasil (apelido dado por Jorge Ben na música “W/Brasil”) se tornou saudade.

MEMÓRIA
Dentro das pouquíssimas ações que lembrarão a data, a mais relevante é o lançamento da coletânea “Nobody Can Live Forever: The Existential Soul of Tim Maia”, no mercado internacional. Produzida por uma gravadora norte-americana, o álbum compila canções dos primeiros anos da obra de Tim e visa ampliar o alcance de sua música no público americano, que ainda pouco o conhece. O álbum pode ser comprado pela iTunes Store, por US$ 8.

Fonte: FolhaPE

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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