Homem planeja por e-mail matar 200 estudantes do colégio em que filho estudou
Uma troca de e-mails entre um professor e sua esposa assustou a comunidade da Universidade da Califórnia. Nas mensagens, Rainer Reinscheid, de 48 anos, teria detalhado um plano para assassinar 200 pessoas da instituição. A ideia dele era se vingar da morte do filho, Claas Stubbe, que tinha 14 anos quando se suicidou no mês de março, após ser obrigado a tirar o lixo da escola como punição por ter roubado itens da loja dos alunos.
Chegou-se a pensar que Stubbe, que estudava no colégio de ensino médio da Universidade, fosse vítima de bullying. No entanto, a polícia não encontrou evidências disso. O jovem se suicidou em um parque próximo ao local. Irritado e certo de que a culpada pela morte de seu filho era a escola, Reinscheid resolveu se vingar. Para isso, ele invadiria o lugar com um arsenal capaz de assassinar centenas de pessoas. Seu principal alvo era um assistente de direção da instituição, que teria sido o responsável pela punição ao menino.
“Vou fazê-lo morrer, devagar, é claro. Depois, vou atear fogo na escola e tentar queimar tudo o que eu puder. Não deve sobrar nada que dê a eles uma razão para continuar na escola miserável deles. Vou me dar um final maravilhoso e estar com Claas muito em breve”, escreveu Rainer em um dos e-mails.
O plano diabólico não chegou a ser executado, mas a polícia acabou descobrindo a intenção do professor durante a investigação de cinco incêndios entre os dias 1 e 19 de julho em locais próximos à Universidade – um deles na casa do diretor auxiliar e outro no parque onde seu filho acabou se suicidando. Reinscheid foi detido no dia 24 de julho enquanto tentava realizar um sexto atentado. Quando foram investigá-lo, as autoridades tiveram acesso aos e-mails e os utilizaram como prova para mantê-lo na prisão até o julgamento, que será no próximo dia 8.
O caso divide opiniões. Há quem acredite que Reinscheid merece ser punido pelas mensagens e ficar anos na cadeia. A defesa do réu, no entanto, ressalta que ele não estava sóbrio quando escreveu os e-mails e destaca que ele não faria nada daquilo. Segundo os advogados, os recados seriam apenas um desabafo.
Fonte: TechTudo
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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