Imóvel nunca esteve tão caro. E preço ainda deve subir mais
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Em termos de compra de imóveis, 2011 foi um ano assustador para quem quis adquirir um apartamento novo. Algumas valorizações imobiliárias chegaram a 40%. Segundo o índice FipeZap, elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em conjunto com o Portal Zap Imóveis, o metro quadrado médio (m²) no Recife subiu 30,7% no ano passado.
E este ano, é bom esperar mais aumentos. Segundo o presidente do Conselho da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi), Marcello Gomes, o reajuste médio do m² deve acompanhar a inflação e chegar a 6% até o final do ano. As construtoras, porém, já falam em valorizações perto dos 20%.
“Aposto em aumentos entre 15% e 20%. Não é tão alto como no ano passado, mas vai pesar no bolso do consumidor. O problema é que a lei básica da economia continua em vigor no mercado de Pernambuco: a demanda é bem maior do que a oferta”, explica Eduardo Moura, da Moura Dubeux.
Marcello Gomes aposta em aumentos na linha dos 6%. Mas considera exceções onde podem haver elevações maiores. São os casos das unidades em bairros onde quase todo mundo quer morar, como Boa Viagem, Jaqueira, Parnamirim, Casa Forte, Aflitos, Espinheiros, Graças, entre outros. Segundo ele, o jeito é perder o preconceito e olhar para outras áreas como a Boa Vista e o Centro do Recife.
De acordo com a pesquisa FipeZap, feita também em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Belo Horizonte, Fortaleza e Salvador, Recife é a capital que teve o segundo maior aumento no ano passado, perdendo apenas do Rio de Janeiro. Outro dado preocupante para o consumidor local é que o valor do m² médio do Recife já ultrapassa os preços de Fortaleza, Salvador e Belo Horizonte. Durante anos, o m² local foi o mais baixo que o destas três capitais.
O crescimento no Recife se deve a vários fatores como uma grande demanda, inclusive vindo de outros Estados por causa dos projetos estruturadores, especulação no preço do terreno e maior custo com a mão de obra.
Fonte: Jornal do Commercio
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