Infraero não aprova mudança do São João para área próxima ao aeroporto
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Mais uma polêmica ronda a construção de um novo espaço para eventos em Petrolina, que está prevista para ocorrer numa área próxima ao Aeroporto Senador Nilo Coelho. Segundo informações extra-oficiais, a Infraero estaria recomendando a transferência dos festejos juninos para outro ponto da cidade, por temer os riscos relacionados à decolagem e pouso de aeronaves por conta de fogos de artifícios e iluminação utilizados na festa.
O ambulante Marco Aurélio, morador do bairro São Gonçalo, confessa sua preocupação em relação a possibilidade de redução do público presente no evento. “Eu acho errado o São João ser realizado naquele espaço junto ao aeroporto justamente por causa dos aviões. Por que não realiza no Pátio de Eventos mesmo? Ou então não poderia ser em uma localidade mais próxima daqui? Porque eu sou ambulante e fica muito distante para vender. Poderiam ver outro espaço como os que existem próximo a Cohab Massangano”.
Em entrevista o prefeito Julio Lóssio volta a justificar a transferência do São João e a inviabilidade de mantê-lo no Pátio de Eventos. Segundo Lóssio, o Hospital de Urgências e Traumas de Petrolina é referência no atendimento neurológico. Em casos de emergência há o aumento no risco de morte do paciente se houver o impedimento da entrada de ambulâncias, relata o gestor.
“O novo local será anunciado com uma grande festa. Próximo ao Centro de Convenções pode trazer problemas para o hospital e aí sim seria uma coisa grave com as dimensões que ganhou o São João. Alguém poderia morrer numa ambulância. Você sabe que uma grande pactuação foi feita com o Ministério da Saúde e Hospital Dom Malan virou referência para a mulher e é materno-infantil e o Hospital de Urgências e Traumas virou referência de neuro e ortopedia. Uma urgência neurológica não pode esperar dois minutos. Se a ambulância atrasar na entrada de um hospital daquele e o individuo ficar três minutos aguardando, ele morre. Então não podemos ter vias engarrafadas sem possibilidade de uma alternativa rápida”, explicou Lóssio.
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