Metodologia com bons resultados
Uma rotina de estudos intensivos e de vivência dos conteúdos aprendidos em sala de aula. São a esses fatores que alunos e gestores das escolas pernambucanas mais bem colocadas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) atribuem os bons resultados alcançados nas avaliações do ano passado.
Com nota 8,1 no segundo ciclo do Ensino Fundamental, o Colégio de Aplicação (CAp/UFPE) obteve o melhor resultado do Brasil, pela terceira vez consecutiva. No ranking estadual, a Escola do Recife (UPE) e o Colégio Militar do Recife (Exército Brasileiro) vêm logo atrás, com notas 7,3 e 6,6, respectivamente. Os índices foram divulgados na terça-feira (14) pelo Ministério da Educação (MEC).
Os alunos do 1º ano Thainá Cavalcanti, 15, e Pedro Gomes, 16, estudam no CAp desde o 6º ano e dizem já estarem acostumados com um jeito diferente de aprender. Pesquisas científicas são uma prática comum em sala, bem como aulas de música, artes e teatro.
“Mas a diferença fundamental está no estímulo que os professores nos dão. Somos levados a pensar, a construir nossa aprendizagem”, conta Thainá.
“A gente constrói uma relação com os professores. Eles nos dão vez para opinar e descobrir o mundo. Tudo aqui é contextualizado”, completa Pedro.
Para fazer parte do corpo discente do CAp, os alunos passam por uma concorrida seleção. Atualmente, são 411 estudantes dos ensinos Fundamental II e Médio, orientados por uma equipe de 51 professores, quase todos mestres ou doutores. Alto nível que, para a vice-diretora da instituição, Adriana Rosa, tem sido determinante para os bons resultados. “Aqui, prezamos por tudo: desde a formação do professor até a quantidade de alunos por sala. Estimulamos muito o pensar crítico e a leitura”, relata.
Não é diferente na Escola do Recife, onde estuda Ruth Freitas, 17. Para a aluna do 3º ano do Ensino Médio, os bons resultados têm tudo a ver com a maturidade alcançada. “Quem entra aqui tem que passar por uma seleção. Ou seja, o aluno já vêm mais bem preparados. Foi assim comigo na antiga 5ª série. A partir daí, foi um processo contínuo de aprendizagem junto aos professores, que são, acima de tudo, nossos amigos“, explica.
Na Escola do Recife, a nota alcançada teve um gosto ainda mais especial. Das três primeiras colocadas em Pernambuco, a instituição foi a única que ultrapassou a meta específica estipulada pelo MEC, que era de 7,1. “A meta, em 2013, é de nota 7,3, mas queremos mais. Estamos fazendo parcerias com a Secretaria Estadual de Educação para alavancar o rendimento dos alunos das nossas escolas de aplicação”, acrescentou Carlos Calado.
Fonte: Folha PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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