Otimismo do brasileiro com economia é o maior em 18 meses
O otimismo das famílias brasileiras com a situação atual da economia brasileira atingiu em janeiro o maior patamar em 18 meses, segundo o IEF (Índice de Expecativa das Famílias) do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado nesta quinta-feira (9).
O índice de satisfação com a economia marcou 69 pontos em janeiro. O instituto classifica o contentamento com a economia em cinco categorias: de zero a 20 pontos significa grande pessimismo; de 20 a 40, pessimismo; de 40 a 60, moderação; de 60 a 80, otimismo; e, de 80 a 100, grande otimismo.
O IEF é uma pesquisa mensal feita em 3.810 casas, em 214 cidades brasileiras de todos os Estados e do Distrito Federal.
Os consumidores de todas as regiões brasileiras ficaram mais otimistas com as contas em janeiro do que em dezembro, com exceção dos moradores do Norte. No Centro-Oeste, que lidera o ranking de satisfação, 84,8% das famílias se dizem otimistas com a economia agora.
No curto prazo, 65 em cada 100 famílias esperam por melhores momentos da situação econômica nos próximos 12 meses, mostra a pesquisa de janeiro. Apenas o Sudeste e o Sul têm expectativa de melhora do cenário econômico menor que a média nacional. Os líderes, de novo, são os habitantes do Centro-Oeste.
Consumo
Os brasileiros estão mais propensos a consumir mais em janeiro: 64,4% dos entrevistados disseram que o momento é bom para comprar algum bem de consumo durável (carro, móvel ou eletrodoméstico, por exemplo).
Apenas no Norte o percentual de famílias que consideram ser um mau momento para comprar bens de consumo supera o percentual de consumidores que pensam ser um bom momento. Por lá, 71,7% dos entrevistados consideram péssima ideia comprar bens agora, contra 25% dos que acham ser um bom momento.
Dívidas
O percentual de famílias sem dívidas aumentou para 57,1% do total em janeiro, de acordo com o Ipea. No Centro-Oeste, que ainda lidera essa lista, 86% dos consumidores disseram não ter contas em aberto. No Sudeste, 69,3% não têm dívidas e, no Sul, 53,9% se encaixam nesta categoria. Já no Nordeste e no Norte, a minoria não tem dívidas, com 39,8% e 32%, respectivamente.
Na outra ponta, 7,6% dos brasileiros disseram estar muito endividados, 16,9% mais ou menos endividados e 18,3% pouco endividados.
O valor médio da dívida das famílias ficou em R$ 4.428,46, o menor desde fevereiro do ano passado. Em dezembro, o débito em aberto médio era R$ 4.684,25.
Fonte: R7
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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