Parlamento grego aprova plano de austeridade e resgate financeiro
O Parlamento grego aprovou neste domingo (12) o plano econômico de austeridade solicitado pelos credores do país com o qual se ativará o resgate financeiro e sua manutenção na Zona Euro.
Após uma noite caracterizada por violentas manifestações contra a austeridade em Atenas, o programa econômico foi adotado por maioria de votos, pouco antes das 23 horas (21h de Brasília).
Pouco antes da votação crucial para o país e a Zona Euro, o primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, disse que os deputados gregos “assumirão sua responsabilidade” e “definirão a escolha mais importante” para a Grécia, que é “avançar com a Europa e a moeda única”.
“A violência e a destruição não têm lugar em uma democracia”, completou o premiê, ao se referir às violentas manifestações ocorridas na capital grega neste domingo à noite contra o programa econômico apresentado para análise dos deputados.
Em seu terceiro discurso público em três dias, o primeiro-ministro insistiu novamente diante dos deputados sobre a importância de suas decisões: “avançar com a Europa e a moeda única” ou levar o país à “miséria, à bancarrota, à marginalização e à exclusão do euro”.
O plano apresentado aos deputados prevê um pacote de medidas de austeridade em troca de um novo resgate financeiro do país por parte de seus credores institucionais e uma operação de eliminação da dívida por parte dos credores privados.
Papademos lembrou que os três objetivos do plano são o saneamento das finanças públicas, o restabelecimento da competitividade do país e o reforço de seu sistema bancário.
Ataques
Cinemas históricos, cafés e lojas foram incendiados enquanto a polícia anti-protesto tentava conter manifestantes mascarados no centro de Atenas.
Um fotógrafo da agência de notícias Reuters testemunhou prédios envoltos em chamas e grandes faixas de fumaça no céu noturno. O confronto com a polícia, na parte exterior do parlamento grego, durou horas.
A Grécia precisa dos fundos antes de 20 de março para atender o pagamento da dívida de 14,5 bilhões de euros e o projeto de lei suscitou a ira nas ruas e tumultos dentro do governo de coalizão
Fonte: G1
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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