Pedido de ilegalidade da paralisação nas obras é julgado nesta terça-feira
Será julgado nesta terça-feira (31) o pedido da Odebrecht junto ao Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco (TRT-PE) para que seja declarada ilegal a paralisação dos trabalhadores da Arena da Copa, iniciada na última quarta-feira. A construtora responsável pelas obras do estádio, que está sendo erguido em São Lourenço da Mata para sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014, deu entrada no dissídio de natureza jurídica na Justiça, nesta segunda-feira.
A empresa também fez uma solicitação preventiva ao Tribunal, para que seja proibido qualquer bloqueio à obra por parte dos operários ou de seus representantes, ação que foi deferida pelo desembargador-presidente do Tribunal, segundo a assessoria da empreiteira.
Uma das queixas do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem (Sintepav-PE), seria o impedimento de representantes do movimento em entrar no canteiro de obras. “Continuamos impedidos de conversar com os trabalhadores”, alega Rogério Rocha, assessor do sindicato.
Em nota, a Odebrecht informou que em “momento algum”, os funcionários que atuam na construção do estádio ou pessoas ligadas ao sindicato foram impedidos de realizar tal iniciativa. A informação, portanto, vai de encontro à informação que foi repassada ao FolhaPE pela assessoria do Sintepav.
Na reunião entre a equipe dirigente da obra e lideranças da mobilização, programada para esta segunda-feira, não ocorreram avanços. A Odebrecht solicitou o restabelecimento das atividades, mas o Sintepav não aceita a proposta enquanto os itens da pauta de reivindicações dos trabalhadores não forem atendidos.
Entre as exigências, citadas pelo assessor do sindicato Rogério Rocha, estão o aumento da cesta básica, plano de saúde e o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Este último item está previsto para ser resolvido até esta terça-feira, dia que a Odebrecht determinou como limite para ser pago o benefício aos trabalhadores. Enquanto isso, as obras da Arena, que contam hoje com 2.397 funcionários, continuam paradas.
Fonte: Folha-PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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