Pela primeira vez, Brasil tem menos de 1% de domicílios na classe E
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Pela primeira vez a classe E, a base da pirâmide social, representa menos de 1% dos 49 milhões de domicílios existentes no País. Isso significa que o número de brasileiros em situação de pobreza extrema teve uma drástica redução nos últimos dez anos, conforme apontam duas pesquisas de consultorias que usaram metodologias distintas.
Marcos Pazzini, responsável pelo estudo, explica que os dados são atualizados segundo um modelo desenvolvido pela consultoria, que leva em conta a pesquisa do Ibope Mídia sobre a distribuição socioeconômica dos domicílios, projeções de crescimento da população e da economia, entre outros indicadores. Os lares são classificados segundo o Critério Brasil, da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (Abep), que leva em conta a posse de bens e o nível de escolaridade do chefe da família.
O Instituto Data Popular, especializado em baixa renda, vai na mesma direção. Em 2001, a classe E era 10% da população (17,3 milhões) e, em 2011, tinha caído para 3,6% ou 7 milhões, segundo o estudo que divide a população pela renda mensal per capita – R$ 79 para a classe E.
“Não dá para dizer que acabaram os pobres, mas diminuíram muito, e a condição social deles melhorou porque tiveram acesso a vários bens de consumo, o que antes era praticamente impossível”, afirma Pazzini.
Segundo o sócio diretor do Data Popular, Renato Meirelles, a tendência das pesquisas é a mesma: uma forte redução do contingente de pobres. “Em dez anos, foram 10 milhões de pessoas a menos na classe E”, observa, ponderando que a divergência entre a ordem de grandeza dos resultados pode ser decorrente do fato de muitas pessoas da classe E não terem domicílio.
Mobilidade
As participações das classes E e D na estrutura social encolheram por causa da forte migração que houve entre 1998 e 2011. A fatia dos domicílios de classe D caiu quase pela metade no período, de 33,6% para 15,1%. Já os estratos C e B cresceram. Em 1998, 17,8% dos domicílios eram da classe B e, em 2011, representavam 30,6%.
Na classe C, o crescimento foi ainda mais significativo, de 31% em 1998 para 49,3% em 2011, aponta o IPC-Maps. Resultado: quase 80% dos lares brasileiros hoje já são de classe C ou B. “Não dá mais para falar em pirâmide social, com a baixa renda representando a maior parte da população. Agora a estratificação social é como um losango”, diz Pazzini. Ele destaca que hoje o porcentual de domicílios mais pobres (0,8%) quase empata com o total de mais ricos (0,5%).
Fonte: Estadão
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Prezado deputado Gonzaga Patriota,
Sou assinante do Estadão e parabenizo seu blog pela divulgação da matéria. Depois de nove anos de políticas compensatórias razoavelmente bem executadas, embora sempre combatidas por velhos setores da sociedade brasileira, afinal, mais pessoas podem começar a ter ideia de cidadania.
Cordialmente,
Fernando Roberto
É verdade que a pobreza foi reduzida e a situação melhorou consideravelmente, porém ainda devemos combater e discutir RESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS NO SISTEMA PENITENCIÁRIO EM PERNAMBUCO. As mortes de jovens na FUNASE do Cabo de santo Agostinho terão repercussão internacional, o que é péssimo para a imagem do Brasil. Os abusos cometidos pelos empresários com o apoio dos governos é também um desrespeito aos estudantes, trabalhadores e desempregados. Temos que lutar muito ainda. E as Escolas? Igarassu há mais de 20 anos não tem nova Escola estadual; a população jovem superlota as que existem.
Melquides Pereira neto.
Igarassu – PE.