Pernambuco tem a melhor geração de emprego do NE
Pernambuco gerou, em 2011, 89.607 novos empregos celetistas, o que representa uma variação de 7,2%. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), esse é o melhor resultado do Nordeste. O setor de serviço foi que teve mais postos criados: 43.635. Em seguida, estão construção civil (21.211), comércio (16.276) e indústria da transformação (8.133). Em 2010, os empregos gerados atingiram a marca de 115.842. No que se trata de salário, no Estado, o valor de admissão tem uma média de R$ 819,92, com variação relativa de 5,36%.
Apesar da grande diferença entre os dois últimos anos, o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Agência Condepe/Fidem, Rodolfo Guimarães, explicou que não se poder fazer uma leitura de queda. “Esse é um crescimento em cima do número anterior. Houve uma desaceleração, mas não uma queda”, contou. O ano base de 2010, segundo Guimarães, não pode ser usado como base. “Esse é o maior número de toda a série histórica, no qual houve uma série de fatores para isso. Inclusive, foi a melhor desenvoltura dos últimos 15 anos”, disse.
Dos setores, Guimarães fez questão de focar o crescimento da construção civil, que teve acréscimo superior a 15%. “Isso se dá pelo ciclo de investimentos, que continua existindo em Pernambuco. Enquanto uns empreendimentos estão terminando, outros devem começar, como a fábrica da Fiat”, explicou. A Região Metropolitana do Recife é responsável por 66.021 empregos.
No Brasil, foram gerados 1.944.560 empregos em 2011, número 23% menor do que o de 2010 (2.543.177). O setor de serviços teve elevação de 6,43%. Em seguida foi a construção civil (8,78%) e o comércio (5,61%). No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, foi possível notar uma redução de 408.172 postos – o que representa um declínio de 1,08%. No entanto, essa queda é considerada sazonal pelo MTE, já que é um período de entressafras agrícolas, término de ciclo escolar, esgotamento da bolha de consumo no fim do ano e fatores climáticos.
O Sudeste aparece como o maior gerador de empregos, com 1.000.365 postos. Na segunda colocação aparece o Nordeste (329.565). O Sul ficou com 328.608, o Centro-Oeste com 154.593, e o Norte com 131.429. No Nordeste está a média mais baixa de salário inicial: R$ 778,57. A mais alta é a do Sudeste (R$ 989,31).
Fonte: Folha-PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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