Polícia prende grupo acusado de fabricar cosméticos clandestinos
O Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri) apresentou na manhã desta segunda-feira (23) uma quadrilha responsável pela revenda de produtos roubados, como eletrônicos e itens de limpeza, além de fabricação clandestina de cosméticos, que eram comercializados no Recife, em Olinda e em Paulista. Quatro dos seis envolvidos nas ações criminosas foram capturados. A polícia também apreendeu, em uma fábrica ilegal gerenciada pelo grupo, no bairro de Peixinhos, em Olinda, no Grande Recife, cerca de 3 mil litros de itens de limpeza e 1.200 tubos de óleo bronzeador.
As investigações da operação, intitulada Carga Segura, começaram em março, quando o Depatri teve as primeiras informações sobre a ação dos criminosos. No dia 4 daquele mês, uma mulher prestou queixa sobre um cosmético que havia causado mal estar a seu filho. Entrando em contato com o estabelecimento que revendeu o produto, as autoridades chegaram até a fábrica comandada pela quadrilha.
Ao chegarem no local, a polícia prendeu o engenheiro químico de nacionalidade argentina Vicente Iantorno, de 59 anos. O indivíduo era responsável pela fórmula dos produtos comercializados pela fábrica, como sabonetes, produtos capilares e loções. O local, além de funcionar clandestinamente há aproximadamente seis meses, estava fora das condições básicas exigidas pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Vicente foi preso em flagrante e levado para o Cotel, em Abreu e Lima.
A partir da primeira prisão, a Polícia detectou que o argentino era sócio do líder da quadrilha, Marcos Petrônio Lima Pereira, 32, que não só fabricava os itens, como também receptava cargas roubadas e as revendia como se fossem legais, com fornecimento inclusive de notas fiscais. Além de produtos de limpeza, a quadrilha já havia receptado cargas de televisores e bebidas.
Com base no depoimento de Vicente, na quinta-feira (19), a polícia executou os mandatos que prenderam Everaldo Pedrosa de Oliveira, 45, Cidear Marcelino de Oliveira, 39, e Francisco José Santos Chagas, 22. O líder Marcos e um sexto elemento, identificado como Wilber Tenório Castanho, estão foragidos e ainda não foram capturados. Os presos foram levados também para o Cotel.
A Polícia informou que ainda prossegue com as investigações para capturar os demais envolvidos. O grupo vai responder por receptação qualificada e fabricação de produtos sem registro, podendo pegar até 23 anos de reclusão.
Fonte: Jornal do Commercio
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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