Promotor chama Macarrão de facínora e diz que julgamento é emblemático
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Após mais de duas horas, o promotor Henry Wagner Vasconcelos terminou, por volta das 13h39 desta sexta-feira, a explanação do Ministério Público sobre o caso Eliza Samudio. O advogado disse aos jurados que esse julgamento é emblemático. “Esses rapazes não podem achar que porque eles têm fama podem acabar com a vida de uma mulher”, apelou Henry, que completou: “Eliza não teria sido sequestrada e morta se não tivesse a ajuda desse facínora (Macarrão). Bruno não iria botar a mão na massa por estar cercado de evidências em razão de sua condição”.
O promotor citou um diálogo entre Bruno e Eliza para pedir aos jurados que condenem os réus. “Senhores, eu peço Justiça e que condenem Macarrão e Fernanda pela morte e o sequestro de uma vítima. Temos um homicídio sem corpo, mas repleto de provas. Tanto ele (Macarrão) como Bruno já sabiam que aquele filho era de Bruno. E ele disse para Eliza: Se eu matar você e sumir com seu corpo, ninguém vai ficar sabendo”, afirmou.
O advogado começou sua explanação por volta das 11h31 e elogiou a juíza Marixa Fabiane pelos “ombros firmes que receberam tanta manobra e tantas armações com pulso firme neste Tribunal”. “É necessário, excelências, que precisemos sepultar Eliza Samudio com as condenações”, afirmou. Henry Vasconcelos contou aos jurados que as informações de Eliza, através de redes sociais, denunciavam o tratamento dela com Bruno. O promotor criticou a mentira de Fernanda (ex-namorada de Bruno), que alegou que a vítima não havia sido sequestrada.
“Ela, cheia de cruzes e símbolos religiosos, para simular sua personalidade e indignidade moral. Eliza não veio a Minas a passeio. Ela foi agredida, espancada, subjugada, sangrada… Bruno e sua turma a trouxeram para cá porque aqui Eliza não tinha amigos, contatos”, relatou.
“Se eu sumir com você, ninguém vem atrás de mim, não”, teria dito Bruno para Eliza após a vítima ameaçar procurar a imprensa e a polícia. O advogado reiterou ainda que Macarrão era o “faz tudo e o feitor de Bruno”.
O promotor mostrou os extratos telefônicos da vítima aos jurados. O documento comprova, através de horários, números, IDs de telefones e sinais de antenas que as ligações feitas batem com a denúncia. Henry afirmou que Macarrão foi encontrar a vítima com a promessa de ir ao laboratório realizar exame de DNA, que comprovaria a paternidade do goleiro.
Fonte: O Dia
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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