Quem convive com fumantes também pode ter problemas de saúde
Conviver com quem fuma é uma situação difícil. Além do incômodo, é também prejudicial à saúde. Segundo a Organização Mundial de SAúde, o tabagismo passivo (não fumantes que convivem com fumantes em ambientes fechados) é a terceira maior causa de morte evitável no mundo, subsequente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool.
Segundo o pneumologista Guilherme Costa, do Hospital Jayme da Fonte, os fumantes passivos possuem maior probabilidade de adquirir doenças relacionadas ao tabaco do que os não fumantes, pela exposição às toxinas liberadas na fumaça do cigarro.
“Mesmo em locais abertos, a qualidade do ar já se torna alterada, prejudicando pessoas portadoras de alterações respiratórias com possíveis consequências danosas para o organismo. Locais públicos sem fumo faz os fumantes refletirem sobre seu vício e procurar ajuda e parar de fumar”.
Por existirem mais não fumantes do que fumantes, a legislação brasileira tomou medidas que desagradam o público tabagista: a proibição do fumo em ambientes fechados causou bastante desconforto para os fumantes.
Outra parcela da população fumante passiva que merece atenção são os bebês e crianças, que são expostos aos males do cigarro por meio de seus familiares fumantes. “Crianças filhos de grávidas fumantes apresentam taxas maiores de prematuridade, baixo peso ao nascer, retardo no desenvolvimento psíquico, mortalidade infantil. Crianças filhos de pais fumantes apresentam maiores complicações respiratórias, idas ao serviço de emergência médica, infecções respiratórias de repetição, alergias respiratórias, rinites, sinusites, otites, etc.”, alerta Guilherme.
Em geral, os fumantes passivos possuem até cerca de três vezes mais chance de desenvolver doenças relacionadas ao tabaco de alta morbimortalidade, como as doenças cardiovasculares, aumentando o risco em cerca de 20 a 50%. “Isto precisa ser bem esclarecido ao fumante para que ele entenda que não apenas para si, o cigarro também causa sérios malefícios a terceiro, incluindo familiares, amigos ou a qualquer pessoa que esteja próxima”, explica o pneumologista: “este tipo de informação tem feito os fumantes refletirem e procurar ajuda para parar de fumar”.
Fonte: Diário de Pernambuco
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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