Torcida encara o árbitro com categoria e Náutico bate o Atlético-GO por 2×0

Em meio ao autoritarismo do árbitro Leandro Pedro Vuaden, que tentou calar um protesto justo e legítico da torcida do Náutico, o time fez sua parte em campo e venceu o lanterna Atlético de Goiás por 2×0 neste sábado (29), nos Aflitos. Os três pontos deram mais quatro posições aos alvirrubros, que saltaram para a décima colocação com 34 pontos. O time goiano segue sua marcha inexorável rumo à segunda divisão com os mesmos 20 pontos e a mesma situação: lanterna.

O jogo começou antes do apito inicial justamente porque o responsável por soprar o citado instrumento resolveu arbitrar também sobre a torcida. Uma enorme faixa na arquibancada na cor preta e com letras brancas dizia: “Não irão nos derrubar no apito”. Leandro Pedro Vuaden e seus auxiliares decidiram só iniciar o jogo quando o protesto silenciasse.

O delegado do jogo junto a representantes da CBF e da Polícia Militar foram ao alambrado comunicar aos alvirrubros que sua liberdade de expressão seria tolhida. A torcida fez pé firme e começou uma queda de braço com direito ao estádio inteiro proferindo palavras nada agradáveis ao árbitro. Após 17 minutos os torcedores aquiesceram e recolheram a faixa. O jogo foi iniciado e menos de um minuto depois ela estava lá, desfraldada para quem quisesse ver.

Com a bola rolando, o Atlético Goianiense facilitou a vida do Náutico por conta da incompetência de seu meio de campo em trabalhar a bola. Perdida com facilidade, ainda complicou a vida dos defensores, sempre correndo atrás dos atacantes alvirrubros para recompor a marcação.

O problema do Náutico era o passe final. Kieza, Araújo e Rhayner não acertavam o pé. Até que, aos 18 minutos, muito provavelmente pela pressão da faixa, Vuaden errou e beneficiou os alvirrubros. Rhayner recebeu de Kieza e cortou para o meio. Ele adiantou demais a bola e deixou o pé direito atrás para tocar na perna de Reniê. O juiz marcou pênalti, que Kieza não desperdiçou. Em tempo, na hora em que a penalidade foi marcada, a faixa foi recolhida.

Além da faixa, o ímpeto dos timbus também foi recolhido. O time marcou mais atrás e ficou na espera do Dragão. Porém, o time de Goiás, sempre em inferioridade numérica no meio de campo não conseguia coordenar as jogadas. Elicarlos mandava e desmandava no setor.

Ficou monótono até os 40 minutos. Souza cruzou da direita. A zaga do Atlético não foi na bola. O goleiro Márcio foi mas era melhor não ter ido, pois falhou feio. E para complicar mais ainda a vida dele a falha foi na frente de ninguém menos que Kieza. E o K9 nem precisou saltar. Cabeceou para o gol vazio.

Na volta para o segundo tempo a faixa, àquela altura já famosa nacionalmente, estava perfeitamente visível. Mas desta vez, Leandro Vuaden não viu – ou fingiu que não viu – e tratou de fazer apenas seu trabalho. O jogo começou sem arestas entre o homem de amarelo e os espectadores.

Mas houve aresta para o time da casa. O atacante Kieza sentiu um cansaço muscular e o departamento médico achou melhor não forçar o jogador no segundo tempo. Reis voltou em seu lugar. Aos dez minutos nova baixa por problemas médicos. O zagueiro Ronaldo Alves sentiu a face posterior da coxa esquerda e cedeu seu posto a Alison.

Quem também mudou foi o Atlético com Marino no lugar de Dodó. Mas a alteração mais significativa foi no posicionamento do meio de campo. O time visitante jogou mais agrupado e conseguiu mais posse de bola. Até ganhou terreno mas não o suficiente para chegar em condições de finalizar com perigo.

Aí o jogo entrou num marasmo. O Atlético jogava quando podia. E o Náutico não concordava com isso. O timbu jogava quando queria, mas não parecia querer muita coisa, principalmente porque seus volantes recuaram e deixaram um vazio entre eles e o trio Rhayner, Reis e Araújo. Ainda assim, Reis ganhou um presente de Martinez aos 24 e, cara a cara com o goleiro, mandou por cima.

Patric, aos 33, também teve a sua chance mas mandou para fora. Com o passar do tempo, as forças do Atlético exauriram e o jogo ganhou ritmo de recreativo. Estava fácil. Uma ótima oportunidade para Rhayner, que se multiplica em campo mas não marca, finalmente deixar o seu. E ele esteve muito perto. Aos 42 ele passou por dois e chutou em cima de Marcos. A bola sobrou para ele mesmo e ele tentou de novo. Acertou o lugar mais difícil: o travessão. Aos 46 o mesmo travessão impô-se mais uma vez entre o camisa 11 e o grito de gol. A torcida reconheceu o esforço e gritou o nome do jogador.

Ficha do jogo:

Náutico: Felipe; Patric, Ronaldo Alves (Alison), Jean Rolt e Douglas Santos; Elicarlos, Martinez (Josa), Souza e Rhayner; Kieza (Reis) e Araújo. Técnico: Alexandre Gallo.

Atlético-GO: Márcio; Marcos, Gustavo, Reniê e Diego Giaretta; Dodó (Marino), Pituca, Ernandes e Danilinho; Diogo Campos (Watchman) e Patric (Alexandre). Técnico: Arthur Neto.

Local: Aflitos/Recife/PE. Árbitro: Leandro Pedro Vuaden. Auxiliares: Alessandro A. Rocha de Matos e Emerson Augusto de Carvalho, todos da Fifa. Gols: Kieza, aos 18 e 40 do primeiro tempo. Cartões amarelos: Martinez, Rhayner e Marcos.

Fonte: NE10

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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