TRE-PE julga improcedente suspeição movida por Lóssio e Guilherme contra juiz Edilson Moura
O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) julgou improcedente, nesta terça-feira (27) a suspeição lançada pelo então candidato e atual prefeito reeleito Júlio Lóssio (PMDB), e seu vice Guilherme Coelho (PSDB) – ambos da coligação “Pra Frente Petrolina” – contra o juiz eleitoral Edilson Moura.
Lóssio e Guilherme decidiram acionar a justiça depois que o magistrado acatou denúncias contra os dois, de abuso de poder político e prática de condutas vedadas em período eleitoral, apontadas pela coligação “Unidade Por Petrolina” e pelo PSB do então candidato a prefeito Fernando Filho.
A intenção dos candidatos da coligação “Pra Frente Petrolina” era de mostrar ao TRE-PE que Edilson Moura só teria aceitado as denúncias porque tem um vínculo de amizade com Fernando Filho.
Mas o Tribunal, com votação unânime de seus membros, decidiu por não acatar a suspeição.
O representante do Ministério Público Eleitoral (MPE) no TRE-PE já havia dado parecer na semana passada pelo não conhecimento da mesma, e que no mérito a questão fosse julgada improcedente.
Desta forma, os recursos contra as decisões nas ações que cassaram os registros das candidaturas de Lóssio e Guilherme já poderão seguir para o Recife, onde serão apreciados pelos desembargadores que compõem o TRE-PE.
Ameaçados
Se mantidas as decisões que cassaram os registros das candidaturas, os dois não poderão assumir. E se assumirem (pois as decisões podem ocorrem depois de 1º de janeiro de 2013, data da posse) os diplomas de ambos serão cassados. Neste caso, assumiriam os candidatos da coligação Unidade Por Petrolina, Fernando Filho e seu vice, Gennedy Patriota (PTB), já que serão anulados menos de 50% dos votos válidos apurados no pleito do dia 07 de outubro.
A explicação para isso é a seguinte: Lóssio teve somente 45,26% dos votos válidos, ou seja, a maioria dos petrolinenses não embarcou na reeleição dele, mas votou nos demais candidatos – Fernando Filho, Odacy Amorim (PT) e Rosalvo Antonio (PSOL), nessa ordem. Somente haveria outra eleição em Petrolina se fossem anulados mais de 50% dos votos. Novos fatos, pelos próximos dias, deverão vir à tona a partir do julgamento dessas ações.
Fonte: Blog do Carlos Britto
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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