Três décadas saudosas de Elis Regina se completam nesta quarta-feira.
Elis Regina Carvalho Costa nasceu em Porto Alegre, em 17 de março de 1945, filha de Romeu Costa e Ercy Carvalho. Começou a carreira como cantora aos 11 anos, em um programa de rádio para crianças chamado O Clube do Guri, na Rádio Farroupilha. Aos 15, foi descoberta por um vendedor da gravadora Continental, que sugeriu sua contratação, e um ano depois, lançava o primeiro LP da carreira, Viva a Brotolândia. Mãe da cantora Maria Rita e dos músicos João Marcelo Bôscoli e Pedro Camargo Mariano, Elis teve dois casamentos sem sucesso. Em 19 de janeiro de 1982, há exatos trinta anos, ela morre de overdose de cocaína e bebidas alcoólicas.
Na década de 60, foi quando começou sua grande projeção, em festivais. Seu estilo era altamente influenciado pelos cantores do rádio, especialmente Ângela Maria, e a fez ser a grande revelação do festival da TV Excelsior em 1965, quando cantou “Arrastão” de Vinicius de Moraes e Edu Lobo. Isso lhe conferiu o título de primeira estrela da canção popular brasileira na era da TV.
Elis ficou conhecida pela sua presença de palco estonteante e personalidade forte, daí o apelido “Pimentinha”. Elis Regina é considerada por muitos a melhor cantora brasileira de todos os tempos. Com os sucessos de Falso Brilhante e Transversal do Tempo, ela inovou os espetáculos musicais no país e era capaz de demonstrar emoções tão contrárias, como a melancolia e a felicidade, numa mesma apresentação ou numa mesma música.
Embora tenha morrido ainda jovem, Elis gravou dezenas de discos e foi responsável por lançar compositores como Belchior (“Como Nossos Pais”) e Milton Nascimento (“Canção do Sal”), além de imortalizar “Arrastão” (Edu Lobo e Vinicius de Moraes), em uma apresentação no 1º Festival de Música Popular Brasileira, em 1965. A partir daquele momento, o país inteiro tomava conhecimento da gaúcha, que interpretava de maneira ímpar cada uma das canções de seu vasto repertório, que, inclusive, será revisitado por sua filha, Maria Rita, na turnê “Viva Elis”.
Para ajudar a reforçar o mito que foi Elis, estão para sair lançamentos de caixas de CDs com canções inéditas e livretos, além da reedição da biografia “Furacão Elis” (editora Leya) e uma turnê especial, protagonizada por Maria Rita, filha da cantora.
Fonte: Folha-PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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